A abelha
Lá está a abelha Mais um disfarce de Deus. Saiu cedo, com o sol no corpo, pra florir o mundo. Não pede nada nem aplauso, nem descanso ap...
Lá está a abelha
Mais um disfarce de Deus.
Saiu cedo, com o sol no corpo,
pra florir o mundo.
Não pede nada
nem aplauso, nem descanso
apenas pousa,
ora em silêncio,
ora em zumbido,
na boca aberta das flores.
O tempo, ela sabe,
não é relógio,
é néctar.
E o voo,
mesmo pequeno,
é o milagre de sustentar a beleza.
No fim da tarde,
traz o mel,
e dentro dele,
o segredo que os poetas sabem:
a vida pode ser doce.
Texto de: Ana Cláudia SSaldanha e foto minha




Bem inspirada e agrada
ResponderExcluirLindo texto inspiração para semana ❤️
ResponderExcluirQuanto aprendizado! Que comparação linda com a vida. A vida pode, ouso a dizer, deve ver doce, não em doçura, mas em leveza.
ResponderExcluirPerfeições... Deus, o poema e a abelha!
ResponderExcluirQue poema bonito e certeiro. Ana Cláudia Saldanha transforma a abelha num “disfarce de Deus” e, a partir daí, costura natureza, fé e trabalho sem alarde. A escrita é limpa, de imagens claras: “ora em silêncio, / ora em zumbido” traduz o próprio ritmo do inseto; o tempo que “não é relógio, é néctar” desloca o olhar e dá outra medida à vida; o voo “mesmo pequeno” vira milagre por sustentar a beleza.
ResponderExcluirGosto também do caminho do dia: ela sai cedo “com o sol no corpo” e volta no fim da tarde com o mel — e com a chave do poema. O verso final, “a vida pode ser doce”, fecha como um sorriso: simples, sem exagero, mas cheio de sentido. É um lirismo claro, bem escrito, que encontra grandeza no miúdo e nos lembra, com ternura, do valor do que é discreto.
Obrigada, Rodrigo! Você sempre muito generoso! Mergulhou profundamente nesse meu trabalho literário com o Padre Gabriel. Obrigada!
ExcluirQue foto linda. Belíssimo texto. De uma sensibilidade enorme.
ResponderExcluirPodíamos todos nós termos consciência do nosso propósito de vida da mesma forma que as abelhas, simples, objetivas e com amor ❤️
ResponderExcluirA autora escreve com leveza e doçura, como quem entende que “o tempo não é relógio, é néctar.” 🌼
ResponderExcluirEm seus versos, “o voo, mesmo pequeno, é o milagre de sustentar a beleza,”
e ela nos faz lembrar que “a vida pode ser doce.” 🍯✨
Muito bonito a beleza das coisas, sentimos Deus dentro de nós.
ResponderExcluirQuerida Ana Claudia
ResponderExcluirQuanta inspiração
Quanto doçura
Quanta leveza
Sensacional
Parabéns
Obrigada, Marcos Aurélio! Tenho realmente me inspirado nas fotos maravilhosas do Padre Gabriel.
ExcluirMuita sensibilidade e uma explosão de emoções.
ResponderExcluirQue doçura de texto! Só pode vir de uma inspiração sua. Delicadamente delicada! A sua escrita é o reflexo lindo de você. Amo ler seus textos. Parabéns Ana Cláudia!
ResponderExcluirObrigada! Tenho gostado muito de me inspirar nas fotos do Padre Gabriel.
ExcluirQuanta sensibilidade e leveza!
ResponderExcluirAo acompanhar o compasso das palavras pude visualizar cada expressão em sua essência. Trouxe me a esperança, ao "observar"o poético compasso da natureza.
A presença de Deus está em toda parte . A sua sensibilidade Ana fez transparecer em uma linda abelha este toque livre e doce. Muito lindo e suave.
ResponderExcluirObrigada, Carla. Vejo realmente Deus em muitos lugares, coisas e pessoas.
ExcluirEssa dupla tem me emocionado❤️Parabéns Padre Geraldo Gabriel e Ana Cláudia 🙌🥰
ResponderExcluirObrigada, Meg! Que bom que estamos conseguindo despertar as emoções.
ExcluirPoema leve e inspirador, capaz de nos fazer observar e sentir pequenos detalhes , mas cheios de significados. Parabéns Ana! Sua sensibilidade faz a diferença, nos alerta para as maravilhas criadas por Deus!
ResponderExcluirMuito obrigada, Solange. A beleza da fotografia nos leva ao encontro da poesia.
ExcluirQue lindo texto! Parabéns!
ResponderExcluirEsse é daqueles poemas pra serem lidos várias vezes. Que força poética! A cada leitura uma nova descoberta. Belíssimo!!
ResponderExcluirPoema que transmite a simplicidade, belezas das criações divinas e o importante papel das abelhas para vida!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns, Ana, pela sensibilidade e inspiração.
ResponderExcluirVocê transforma sentimentos em palavras com uma delicadeza tão grande, capaz de tocar o coração de quem lê.
Muito obrigada, Rosa! Que bom saber que o poema te tocou dessa maneira. Um abraço.
ExcluirAna, que lindo! Seus textos, como sempre, alimento para a alma. Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigada, Graciele. Fico feliz por saber! Um abraço
ExcluirEi, Ana! Contemplo o seu poema e a foto que o inspirou. Intuo que este disfarce de Deus, abelha que sai cedo, com o sol no corpo, para florir o mundo, é um jeito que Ele tem de se mostrar. Quem tem olhos, vê! Sim, a vida pode ser doce, inclusive na amargura. Um abraço bem abelhudo pra você e Pe. Gabriel. Regina Marinho
ResponderExcluirObrigada, Regina! Realmente acho que a vida pode ser doce! Um abraço abelhudo pra você também. Rsrsrs
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