Duas xícaras na cristaleira
lembram da minha avó que
partiu levando nada
e deixou pra mim esse mimo.
Miúdas xícaras de café,
cúmplice de velhos diálogos
que não ouvi.
Agora olham pra mim à espera de novos dizeres.
Eu pergunto: conhecerão meus netos?
Não levamos mesmo nada desse mundo...
Mas pra quê se generosamente podemos ir?!
Texto e foto: Ana Cláudia SSaldanha

Poetisa sensível nos leva em poucas palavras grandes mensagens.
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