Apolo sem alma gêmea
Parece consenso entre nós, a ideia de que cada pessoa possa encontrar uma alma gêmea, ou seja, alguém que venha completar suas medidas e...
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Parece consenso entre nós, a ideia de que cada pessoa possa encontrar uma alma gêmea, ou seja, alguém que venha completar suas medidas e realizá-lo na vida amorosa. Alguns, verdadeiramente acreditam que “cada panela tenha sua tampa” e que “para cada pé torto exista um chinelo velho...” Quem não se enquadra nesse modelo costuma sentir-se culpado ou sem sorte no amor. No posto de gasolina onde abasteço existe uma roleta que a gente roda para ver se consegue ganhar o abastecimento. Só ganhei uma vez em toda minha vida! Quando perco, o frentista me diz: - Vai ver que o senhor não tem sorte no jogo mas tem muita sorte no amor... Isso não consola muito. Melhor seria não ter que assinar o cheque.
Os desencontros de amor são tão antigos quanto à humanidade. É isso que mostra o mito de Apolo e Dafne. A história começa assim: - Era uma vez, após um grande dilúvio, a vida cresceu muito na terra. Surgiram também animais terríveis. Um deles foi Píton, uma grande cobra que amedrontava todos os moradores da Grécia Antiga. Foi preciso que Apolo, filho de Zeus, descesse à terra para matar com sua flecha o terrível animal. Isso ele fez com muito sucesso para alegria dos moradores da região. Após esse feito, parece ter ficado meio orgulhoso e muito cheio de si. Acabou zombando de Cupido, filho de Afrodite, a deusa do amor, que brincava, inocentemente, com seu arco e flecha. Cupido, ofendido jurou vingança. Ele possuía dois modelos de flechas em sua sacola. Uma com ponta de ouro e outra com ponta de chumbo. Com a primeira ele atraia o amor, com a segunda, rejeitava-o. Vendo que Apolo observava Dafne quis azedar aquela relação. Flechou o coração de Apolo com a seta da ponta de ouro e Dafne com a flecha de bronze. Assim, Apolo passou a amar Dafne na mesma medida em que ela passou a odiá-lo. Perdidamente apaixonado por Dafne, Apolo nem conseguia mais caçar ou fazer coisa alguma. Escrevia-lhe versinhos e fazia-lhe declarações de amor pelo watssap. Dafne o evitava e chegou a excluí-lo do watss. Não adiantou. A coisa parecia mesmo um castigo. Trocaria qualquer coisa por causa de sua amada. Ela, no entanto, faria qualquer negócio, para evitá-lo. Chegou a mudar-se de endereço e trocar o perfil no “face...”
Um dia ao vê-la no jardim procurando Pokémon Apolo perdeu a cabeça. Começou a correr atrás dela fazendo declarações de amor. Ela corria e ele corria mais ainda. Não aguentando mais a “mala”, Dafne pediu aos deuses que a ajudasse de alguma maneira. O inesperado aconteceu. Ela acabou sendo transformada numa árvore de louro. Dizem que isso aconteceu em Pará de Minas, mais precisamente, no Santos Dumont. Andei procurando por esse pé de louro mais ainda não o encontrei. Espero encontrá-lo, em breve e tirar essa história a limpo. Mas, voltemos à mitologia. Apolo, após ver tal incidente nem assim desistiu de sua amada. Tirou da árvore um galho de louro, fez uma coroa, e com ele enfeitou a própria cabeça. Hoje a coisa mudou um pouco. Andam enfeitando as cabeças com outros adornos... A coroa de louro, de flores brancas ou ramos verdes, passou então, a ser adotada em diversas ocasiões. Nos antigos cortejos fúnebres as flores brancas lembravam a pureza do falecido. Hoje, não sei por que, se adotam cores mais fortes nessas ocasiões. Os antigos reis etruscos usavam coroas de ramos verdes para anunciar as vitórias nas guerras. Esse costume foi adotado também pelos romanos. As flores brancas já foram usadas, há muito tempo para cobrir o corpo das virgens. Hoje é raro esse costume...
Apolo e Dafne moram em nosso imaginário. Mas, histórias parecidas com a deles acontecem todos os dias entre nós. Agora parece ser possível quebrar essa maldição de cupido. Afirmo isso, com base no que vi escrito num poste, também na entrada do Santos Dumont: - Trago seu amor de volta...” – Graças a Deus, pensei comigo mesmo, ao ver tal anúncio. Tomara que as pitonisas de nosso tempo consigam realizar o que andam prometendo nos postes...
Os desencontros de amor são tão antigos quanto à humanidade. É isso que mostra o mito de Apolo e Dafne. A história começa assim: - Era uma vez, após um grande dilúvio, a vida cresceu muito na terra. Surgiram também animais terríveis. Um deles foi Píton, uma grande cobra que amedrontava todos os moradores da Grécia Antiga. Foi preciso que Apolo, filho de Zeus, descesse à terra para matar com sua flecha o terrível animal. Isso ele fez com muito sucesso para alegria dos moradores da região. Após esse feito, parece ter ficado meio orgulhoso e muito cheio de si. Acabou zombando de Cupido, filho de Afrodite, a deusa do amor, que brincava, inocentemente, com seu arco e flecha. Cupido, ofendido jurou vingança. Ele possuía dois modelos de flechas em sua sacola. Uma com ponta de ouro e outra com ponta de chumbo. Com a primeira ele atraia o amor, com a segunda, rejeitava-o. Vendo que Apolo observava Dafne quis azedar aquela relação. Flechou o coração de Apolo com a seta da ponta de ouro e Dafne com a flecha de bronze. Assim, Apolo passou a amar Dafne na mesma medida em que ela passou a odiá-lo. Perdidamente apaixonado por Dafne, Apolo nem conseguia mais caçar ou fazer coisa alguma. Escrevia-lhe versinhos e fazia-lhe declarações de amor pelo watssap. Dafne o evitava e chegou a excluí-lo do watss. Não adiantou. A coisa parecia mesmo um castigo. Trocaria qualquer coisa por causa de sua amada. Ela, no entanto, faria qualquer negócio, para evitá-lo. Chegou a mudar-se de endereço e trocar o perfil no “face...”
Um dia ao vê-la no jardim procurando Pokémon Apolo perdeu a cabeça. Começou a correr atrás dela fazendo declarações de amor. Ela corria e ele corria mais ainda. Não aguentando mais a “mala”, Dafne pediu aos deuses que a ajudasse de alguma maneira. O inesperado aconteceu. Ela acabou sendo transformada numa árvore de louro. Dizem que isso aconteceu em Pará de Minas, mais precisamente, no Santos Dumont. Andei procurando por esse pé de louro mais ainda não o encontrei. Espero encontrá-lo, em breve e tirar essa história a limpo. Mas, voltemos à mitologia. Apolo, após ver tal incidente nem assim desistiu de sua amada. Tirou da árvore um galho de louro, fez uma coroa, e com ele enfeitou a própria cabeça. Hoje a coisa mudou um pouco. Andam enfeitando as cabeças com outros adornos... A coroa de louro, de flores brancas ou ramos verdes, passou então, a ser adotada em diversas ocasiões. Nos antigos cortejos fúnebres as flores brancas lembravam a pureza do falecido. Hoje, não sei por que, se adotam cores mais fortes nessas ocasiões. Os antigos reis etruscos usavam coroas de ramos verdes para anunciar as vitórias nas guerras. Esse costume foi adotado também pelos romanos. As flores brancas já foram usadas, há muito tempo para cobrir o corpo das virgens. Hoje é raro esse costume...
Apolo e Dafne moram em nosso imaginário. Mas, histórias parecidas com a deles acontecem todos os dias entre nós. Agora parece ser possível quebrar essa maldição de cupido. Afirmo isso, com base no que vi escrito num poste, também na entrada do Santos Dumont: - Trago seu amor de volta...” – Graças a Deus, pensei comigo mesmo, ao ver tal anúncio. Tomara que as pitonisas de nosso tempo consigam realizar o que andam prometendo nos postes...
.."Perdidamente apaixonado por Dafne, Apolo nem conseguia mais caçar ou fazer coisa alguma. Escrevia-lhe versinhos e fazia-lhe declarações de amor pelo watssap. Dafne o evitava e chegou a excluí-lo do watss. Não adiantou. A coisa parecia mesmo um castigo. Trocaria qualquer coisa por causa de sua amada. Ela, no entanto, faria qualquer negócio, para evitá-lo. Chegou a mudar-se de endereço e trocar o perfil no “face...”"...
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