Bambu rachado
Para que serve um bambu rachado? Serve apenas para começar uma boa fogueira, dirá alguém. Além disso, talvez, não serviria prá mais na...
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Para que serve um bambu rachado? Serve apenas para começar uma boa fogueira, dirá alguém. Além disso, talvez, não serviria prá mais nada mesmo. Aliás, o bambu inteiro ou mesmo uma moita inteira de bambu é algo de pouco valor num mundo que não aprendeu a valorizar o meio ambiente e coloca o interesse financeiro acima de qualquer coisa. Torço para que um dia, descubramos o grande valor do bambu e as mil e uma utilidades que ele pode ter. Mas, não é sobre o bambu que vou falar nesse texto. Só busquei essa imagem a propósito de uma citação bíblica do Profeta Isaías (Is 42,3): “Eis o meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço (bambu) rachado, não extinguira a mecha que ainda fumega...” Tal citação foi retomada por São Mateus (Mt 12,16), na tentativa de reconhecer a verdadeira identidade do “Servo sofredor” em Jesus.
Ao refletir sobre essa passagem bíblica me ponho a pensar: - Quem seriam esses “bambus rachados”, mencionados no texto? Talvez, sejam as pessoas que estão vivendo no limite da esperança. Estão rachados. Falta pouco para romper as fibras que unem as partes. Nesse caso, Jesus é aquele que veio para reatar as esperanças. Isso é muito. Em todos os tempos existiram e ainda existem pessoas desesperadas. E como não se desesperar diante de determinadas situações? Como manter viva a “chama que ainda fumega” apesar das ventanias que a ameaçam?
Ultimamente, parece crescer entre nós, os bambus rachados. O Brasil, infelizmente, tem alimentado a fila dos desesperados. Isso acontece em razão do desemprego que não para de crescer, do enriquecimento de poucos, da corrupção, violência urbana, etc. Percebe-se um aumento da exclusão social, de “massa sobrante”, que gera outros males: aumento da criminalidade, furtos e tráficos. Ainda que o governo triplique a construção de presídios não Irá adiantar muito. Não se resolve um problema pelas pontas...
O Evangelho citado acima mostra-nos Jesus como modelo para nossa conduta. Diante da decisão “humanitária” dos fariseus de matar Jesus, ele segue firme o seu caminho. Veio para restaurar os caniços rachados e reacender a chama da esperança. Por mais ameaçador que fosse o vento das ameaças ele não deixou de cumprir sua missão junto aos pobres e excluídos se seu tempo. A Igreja, que somos nós, devemos ser portadores da esperança. Não basta espantar os lobos que atacam, às vezes, na calada da noite. É preciso vislumbrar as verdes pastagens enquanto possibilidade de descanso para as ovelhas e marchar com elas nessa direção. A terra prometida é horizonte de possibilidade. Os falsos pastores direcionam as ovelhas para o precipício. O pastor verdadeiro tem o “cheiro das ovelhas” e dá a própria vida para defendê-las dos lobos.
Diante de um grande problema às vezes ficamos desanimados. Mas é preciso se lembrar da força dos fracos. Davi, apesar de jovem e frágil derrotou o gigante dos filisteus. Não o fez pelas próprias forças, mas pela força de Deus que estava nele. Sem Deus, de fato, nada podemos. Com Ele, no entanto, tudo faz diferença. Podemos reacender a chama não apenas de um bambu, mas do bambuzal inteiro! Vale a pena acreditar nisso!
Ao refletir sobre essa passagem bíblica me ponho a pensar: - Quem seriam esses “bambus rachados”, mencionados no texto? Talvez, sejam as pessoas que estão vivendo no limite da esperança. Estão rachados. Falta pouco para romper as fibras que unem as partes. Nesse caso, Jesus é aquele que veio para reatar as esperanças. Isso é muito. Em todos os tempos existiram e ainda existem pessoas desesperadas. E como não se desesperar diante de determinadas situações? Como manter viva a “chama que ainda fumega” apesar das ventanias que a ameaçam?
Ultimamente, parece crescer entre nós, os bambus rachados. O Brasil, infelizmente, tem alimentado a fila dos desesperados. Isso acontece em razão do desemprego que não para de crescer, do enriquecimento de poucos, da corrupção, violência urbana, etc. Percebe-se um aumento da exclusão social, de “massa sobrante”, que gera outros males: aumento da criminalidade, furtos e tráficos. Ainda que o governo triplique a construção de presídios não Irá adiantar muito. Não se resolve um problema pelas pontas...
O Evangelho citado acima mostra-nos Jesus como modelo para nossa conduta. Diante da decisão “humanitária” dos fariseus de matar Jesus, ele segue firme o seu caminho. Veio para restaurar os caniços rachados e reacender a chama da esperança. Por mais ameaçador que fosse o vento das ameaças ele não deixou de cumprir sua missão junto aos pobres e excluídos se seu tempo. A Igreja, que somos nós, devemos ser portadores da esperança. Não basta espantar os lobos que atacam, às vezes, na calada da noite. É preciso vislumbrar as verdes pastagens enquanto possibilidade de descanso para as ovelhas e marchar com elas nessa direção. A terra prometida é horizonte de possibilidade. Os falsos pastores direcionam as ovelhas para o precipício. O pastor verdadeiro tem o “cheiro das ovelhas” e dá a própria vida para defendê-las dos lobos.
Diante de um grande problema às vezes ficamos desanimados. Mas é preciso se lembrar da força dos fracos. Davi, apesar de jovem e frágil derrotou o gigante dos filisteus. Não o fez pelas próprias forças, mas pela força de Deus que estava nele. Sem Deus, de fato, nada podemos. Com Ele, no entanto, tudo faz diferença. Podemos reacender a chama não apenas de um bambu, mas do bambuzal inteiro! Vale a pena acreditar nisso!