Eucaristia: Remédio para a solidão
O meu pai foi peão, minha mãe solidão... Meus irmãos perderam-se na vida... O trecho acima descreve parte da música “Romaria”, de Renat...
https://ggpadre.blogspot.com/2018/10/eucaristia-remedio-para-solidao.html?m=0
O meu pai foi peão, minha mãe solidão... Meus irmãos perderam-se na vida...
O trecho acima descreve parte da música “Romaria”, de Renato Teixeira. Bem que ele poderia ilustrar a realidade de grande parte das pessoas, atualmente. Apesar de tantas redes, cabos e teias, o homem continua só. A solidão faz morada, sobretudo, no coração daqueles que já viram a partida dos filhos e agora padecem a síndrome do ninho vazio. As panelas grandes passam a servir de enfeite e a mesa da vovó, que já reuniu tanta gente em torno dela, agora é usada para empilhar livros e coisas velhas... O cenário parece cada vez mais sombrio num mundo que evita filhos. “Filhos dão trabalho”, atrapalham o casal em suas viagens e lazer... Andamos substituindo filhos por cães de estimação, que também são descartados na velhice ou doença. Outro dia, vi uma madame estendendo os braços para uma cadelinha e dizendo em alto e bom som: - Vem com a mamãe, vem! E a cadelinha sem rabo pulou no colo da “mãe”.
Nesse cenário doentio e recheado de solidão a busca pela Eucaristia poderia ser de grande valia. Primeiro porque a Eucaristia acontece dentro de uma celebração comunitária. É o pão repartido! Não se reparte o pão consigo mesmo, mas com o outro. É o próprio Cristo, que se coloca no centro da comunidade de forma sacramental. Ele já veio no passado, virá de forma gloriosa no futuro e vem a nós em cada Eucaristia para animar o nosso presente: “Anunciamos Senhor a vossa morte proclamamos vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.
Celebrar a Eucaristia é arrastar o Céu para o nosso presente. No céu não há solidão e sim, comunhão. Em muitas passagens bíblicas a imagem do banquete nupcial serviu para ilustrar encontro entre Deus e seus filhos. Jesus é o divino esposo que sempre vem ao encontro da Igreja sua bem amada. Por isso, o encontro com Cristo, mesmo que seja a morte, deveria carregar dentro de si uma dose de alegria. Não se entende uma noiva que vá chorando de tristeza para o seu casamento!
A primeira palavra do anjo para anunciar o nascimento de Jesus foi de alegria. Alegra-te cheia de graça! Aos pastores esse anúncio se repetiu: Anuncio-vos uma grande alegria! Por isso, é difícil entender um cristianismo triste. Como ficar triste e solitário sabendo que Deus nos colocou pouco abaixo dos anjos e nos coroou de honra e glória? Fez-se servo de todos nós, pobres criaturas que somos? Em Cristo somos filhos por herança e isso já não bastaria para encher-nos de alegria e contentamento? Qualquer um de nós estufaria o peito para dizer quem seria o nosso pai se ele fosse uma pessoa famosa. Mais razões teríamos para isso cientes que somos filhos de Deus o todo poderoso.
A consciência de ser filho de Deus bastaria para me encher de profunda alegria. Deus é meu pai! Isso valeria como oração se fosse pronunciado muitas vezes ao longo do dia: Deus é meu Pai. Aliás, Jesus também dizia assim: Pai nosso que estás no céu...
O trecho acima descreve parte da música “Romaria”, de Renato Teixeira. Bem que ele poderia ilustrar a realidade de grande parte das pessoas, atualmente. Apesar de tantas redes, cabos e teias, o homem continua só. A solidão faz morada, sobretudo, no coração daqueles que já viram a partida dos filhos e agora padecem a síndrome do ninho vazio. As panelas grandes passam a servir de enfeite e a mesa da vovó, que já reuniu tanta gente em torno dela, agora é usada para empilhar livros e coisas velhas... O cenário parece cada vez mais sombrio num mundo que evita filhos. “Filhos dão trabalho”, atrapalham o casal em suas viagens e lazer... Andamos substituindo filhos por cães de estimação, que também são descartados na velhice ou doença. Outro dia, vi uma madame estendendo os braços para uma cadelinha e dizendo em alto e bom som: - Vem com a mamãe, vem! E a cadelinha sem rabo pulou no colo da “mãe”.
Nesse cenário doentio e recheado de solidão a busca pela Eucaristia poderia ser de grande valia. Primeiro porque a Eucaristia acontece dentro de uma celebração comunitária. É o pão repartido! Não se reparte o pão consigo mesmo, mas com o outro. É o próprio Cristo, que se coloca no centro da comunidade de forma sacramental. Ele já veio no passado, virá de forma gloriosa no futuro e vem a nós em cada Eucaristia para animar o nosso presente: “Anunciamos Senhor a vossa morte proclamamos vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.
Celebrar a Eucaristia é arrastar o Céu para o nosso presente. No céu não há solidão e sim, comunhão. Em muitas passagens bíblicas a imagem do banquete nupcial serviu para ilustrar encontro entre Deus e seus filhos. Jesus é o divino esposo que sempre vem ao encontro da Igreja sua bem amada. Por isso, o encontro com Cristo, mesmo que seja a morte, deveria carregar dentro de si uma dose de alegria. Não se entende uma noiva que vá chorando de tristeza para o seu casamento!
A primeira palavra do anjo para anunciar o nascimento de Jesus foi de alegria. Alegra-te cheia de graça! Aos pastores esse anúncio se repetiu: Anuncio-vos uma grande alegria! Por isso, é difícil entender um cristianismo triste. Como ficar triste e solitário sabendo que Deus nos colocou pouco abaixo dos anjos e nos coroou de honra e glória? Fez-se servo de todos nós, pobres criaturas que somos? Em Cristo somos filhos por herança e isso já não bastaria para encher-nos de alegria e contentamento? Qualquer um de nós estufaria o peito para dizer quem seria o nosso pai se ele fosse uma pessoa famosa. Mais razões teríamos para isso cientes que somos filhos de Deus o todo poderoso.
A consciência de ser filho de Deus bastaria para me encher de profunda alegria. Deus é meu pai! Isso valeria como oração se fosse pronunciado muitas vezes ao longo do dia: Deus é meu Pai. Aliás, Jesus também dizia assim: Pai nosso que estás no céu...