Zumbi dos Palmares: Um exemplo de resistência
Há muitos anos sou professor e leciono para adultos. Recentemente, perguntei aos alunos se eles sabiam algo sobre Zumbi dos Palmares. Não ...
https://ggpadre.blogspot.com/2019/10/zumbi-dos-palmares-um-exemplo-de.html?m=0
Há muitos anos sou professor e
leciono para adultos. Recentemente, perguntei aos alunos se eles sabiam algo
sobre Zumbi dos Palmares. Não obtive nenhuma resposta positiva. Fiquei
incomodado com essa reação e resolvi escrever esse pequeno texto. Ele falará,
portanto, de um grande líder negro nascido em algum ponto de Palmares (atualmente
Alagoas) em 1655 e batizado com o nome de Francisco.
Sobre a história de Zumbi, pelo
jeito, muita coisa não foi contada, ou contada à maneira dos brancos. Dizem que
foi sequestrado em Palmares, ainda criança e entregue, de presente, ao Padre Melo, de Porto Calvo, para que o
criasse. Sendo assim, “Francisco” teve oportunidade de receber boa educação, o
que não era comum aos negros do seu tempo. Percebendo a inteligência do menino
o padre resolveu ensiná-lo português, latim e religião. Em 1670, aos quinze
anos, “Francisco” fugiu de casa. Só reaparece mais tarde com o nome “Zumbi”.
Esse hábito de mudar de nome é compreensível no caso de um escravo fugido. Mas,
o que significa esse nome “Zumbi”?
No Congo e em Camarões a
divindade principal era chamada de Nzambi. Em Angola, Zombi o defunto, e
zumbis, no Caribe, são mortos-e-vivos, criaturas sem descanso, mesmo no Além,
almas que vagueiam pela noite... Essa última designação nos parece mais
familiar em nosso contexto urbano, onde a todo o momento, encontramos “farrapos
humanos” andando sem rumos pelas ruas em busca de alguma droga que os ajudem a
suportar a vida... Mas, não se sabe bem, como foi esse “segundo batizado” do
líder negro. O certo é que, em algumas regiões africanas, a mudança de nome
acontecia em cada ritual de passagem. No Daomé (atual Benin), entre os povos
que falavam a língua Fon, uma pessoa mudava-se de nome várias vezes: Ao
tornar-se adulto, após o casamento, após nomeação para um cargo importante...
Sendo assim, o nome Zumbi foi uma forma de empoderamento da própria identidade.
Na nova “família” estabelecida em Palmares Zumbi foi “admitido” como sobrinho
do Grande Chefe, ou seja, Ganga Zumba. Os escravos que refugiavam nos quilombos
eram adotados como “família” nos moldes dos clãs familiares africanos.
Mas, como Nasceu Palmares?
Tudo começou em 1595 quando
quarenta escravos fugiram de um engenho no sul de Pernambuco. Foi uma fuga
coletiva. Armados de foices e paus eles caminharam vários dias e noites
contornando brejos e grotões até chegaram a um local considerado seguro. Desse
local alto, poderiam ver ao longe e adiantar-se, na defesa contra os inimigos. Ali
havia boa terra, muita água e palmeiras já conhecidas na África. Estava
nascendo um dos maiores centros de resistência à escravidão: O Quilombo de
Palmares.
Com o tempo, novos escravos foram
chegando a Palmares e, assim, estabeleceram o primeiro Estado livre nas terras
da América, um Estado africano pela concepção de sua organização política,
militar, sócio-cultural e econômica. O Quilombo dos Palmares abrigou negros, índios
e brancos. Tornou-se um local de refúgio para diversos tipos de pessoas
excluídas e pobres. O Quilombo dominava uma área territorial equivalente a um
terço de Portugal. A terra e o fruto do trabalho coletivo pertenciam a todos.
Ao final da ocupação Holandesa em Pernambuco, Palmares contava com,
aproximadamente, 20 mil habitantes (15% da população conhecida da Colônia
chamada Brasil).
O Quilombo dos Palmares, sob o
comando de Ganga Zumba teve uma forte organização militar e enfrentou, com
sucesso, diversas batalhas. Ganga Zumba, no entanto, sofreu uma derrota no
ataque comandado por Fernão Carrilho, um famoso caçador de negros, em 1677.
Isso o enfraqueceu diante do seu povo e o comando do Quilombo passou para Zumbi.
Além disso, houve divergências entre Ganga Zumba e Zumbi na assinatura do “Acordo
de Paz”, entre o Quilombo dos Palmares e o Governo Colonial, em 1678. Zumbi não
aceitou o acordo porque sabia que a paz só seria possível com a criação de uma
sociedade livre e independente. Abaixo um trecho da carta do Rei de Portugal,
Dom Pedro II, dirigida a Zumbi:
“Eu El-Rei faço saber a vós Capitão Zumbi dos Palmares que hei por bem
perdoar-vos de todos os
excessos que haveis praticado
assim contra minha Real Fazenda
como contra os povos
da Capitania de
Pernambuco, e que
assim o faço
por entender que
vossa rebeldia teve razão nas
maldades praticadas por alguns maus senhores em desobediência às minhas reais
ordens. Convido-vos a
assistir em qualquer
instância que vos
convier, com vossa mulher e vossos filhos, e todos os
vossos capitães, livres de qualquer cativeiro ou sujeição, como meus fiéis e
leais súditos, sob minha real proteção”
Não se sabe, ao certo, se essa
carta chegou às mãos de Zumbi. Mas, chama a atenção, nesse escrito, a “aparente”
compreensão do rei para com um negro rebelde numa época onde não se questionava
a lógica da escravidão...
Palmares com sua organização
tornou-se uma fortaleza composta por diversos povoados, cercados de muralhas
reforçadas de pau-a-pique. Os Quilombolas cavam buracos no chão e cobriam os
mesmos com folhas secas, enchendo a região de armadilhas. Esse tipo de
armadilha de caça era chamada de “mundéu”. Por isso, os soldados coloniais
apelidaram o local de “outeiro dos mundéus” ou seja, a montanha das armadilhas.
Mais de quarenta expedições
militares foram feitas contra Palmares tanto por parte dos holandeses como por
parte dos portugueses! Após muitas derrotas, uma tropa de 9 mil soldados tomou
Macacos, a Capital de Palmares, em 1694. Houve grande massacre e 510 pessoas foram
presas! Zumbi conseguiu fugir, mas
acabou sendo morto um ano mais tarde, em 20 de novembro de 1695, traído por um
amigo chamado Antônio Soares que, sob tortura, confessou seu esconderijo aos
inimigos.
Após sua captura Zumbi teve um
olho arrancado e a mão direita decepada. Seu pênis foi cortado e enfiado em sua
própria boca. Sua cabeça foi salgada e levada para apodrecer numa praça pública
em Recife. Todos esses requintes cruéis serviam para aterrorizar as pessoas e
evitar novas rebeliões contra a coroa portuguesa.
O dia de Zumbi é celebrado em 20
de novembro, dia da Consciência Negra. Esse dia foi criado pelo projeto Lei nº
10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Valorizar essa data é respeitar a memória de quem lutou até a morte para
defender a liberdade de seu povo, um povo que ajudou a formar o nosso país. Os milhares
de negros que vieram, involuntariamente, da África e deram a vida nesse em
nosso país jamais poderão ser esquecidos. A escravidão deve fazer parte de
nossa memória para que jamais volte a acontecer. Não existe raça superior ou
inferior. Existe apenas a raça humana. Mas, pelo visto, ainda não aprendemos
essa grande verdade...
Fontes Consultadas para esse artigo:
1-
BERKENBROCK, Volney J. A Experiência dos Orixás.
Um estudo sobre a experiência religiosa no Candomblé. Petrópolis, RJ: Vozes,
1997
2-
PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil. São
Paulo, Contexto,1998 (Repensando a História)
3-
SANTOS, Joel Rufino. Zumbi. SP, Moderna, 1985
4-
SIQUEIRA, Maria de Lourdes. Zumbi dos Palmares.
Belo Horizonte. Mazza Edições, 1995.
Sites:
1- FREITAS,
Décio. República de Palmares, Pesquisa e comentários em documentos históricos
do século XVII. Maceió: Edufal, 2004, p. 183. Consulta no site: http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/wp-content/uploads/2013/07/carta-do-rei-a-zumbi-PAL1645-2.pdf
- em outubro de 2019.
2- https://revistaforum.com.br/blogs/mariafro/bmariafro-representacoes-sobre-zumbi/
- Consulta em outubro de 2019
Sugestão de Música: Negro Zumbi, com Lecy Brandão:
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Curiosidade:
Quem foi Dandara?
Dandara foi uma mulher negra guerreira que lutou, ao lado de Ganga Zumba, no Quilombo de Palmares, contra o sistema escravocrata no Séc XVII, no Brasil. Não se sabe, ao certo, onde ela nasceu. Pelo visto, morou no Quilombo desde criança. Colocou-se ao lado de Zumbi, contra Ganga Zumba no Acordo de Paz que esse assinou com a Coroa Portuguesa. Foi morta em 1694 com outros palmarinos, quando da destruição da Cerca Real dos Macacos, em 06 de fevereiro. ( Informação tirada do Almanaque Pedagógico Afro-brasileiro, da Autora Rosa Margarida de Carvalho Rocha).
Texto Traduzido para Alemão. Por Alessandra Neumueller
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Curiosidade:
Quem foi Dandara?
Dandara foi uma mulher negra guerreira que lutou, ao lado de Ganga Zumba, no Quilombo de Palmares, contra o sistema escravocrata no Séc XVII, no Brasil. Não se sabe, ao certo, onde ela nasceu. Pelo visto, morou no Quilombo desde criança. Colocou-se ao lado de Zumbi, contra Ganga Zumba no Acordo de Paz que esse assinou com a Coroa Portuguesa. Foi morta em 1694 com outros palmarinos, quando da destruição da Cerca Real dos Macacos, em 06 de fevereiro. ( Informação tirada do Almanaque Pedagógico Afro-brasileiro, da Autora Rosa Margarida de Carvalho Rocha).
Texto Traduzido para Alemão. Por Alessandra Neumueller
Zumbi aus
Palmares: Ein Vorbild für den Widerstand
Ich bin seit vielen Jahren Lehrer und
unterrichte Erwachsene. Kürzlich habe ich Studenten gefragt, ob sie etwas über
Zumbi aus Palmares wussten. Ich habe keine positive Antwort bekommen. Diese
Reaktion störte mich und ich beschloss, diesen kurzen Text zu schreiben. Es
handelt sich hier um einen großen schwarzen Anführer, der 1655 irgendwo in
Palmares (heute Alagoas) geboren und nach „Francisco“ benannt wurde.
Es scheint so, als ob Zumbis Geschichte
nicht vollständig erzählt wurde, und wenn dann nur aus der Sicht der Weißen.
Es wird erzählt, Zumbi wurde als Kind
in Palmares entführt und an Pater Melo von Porto Calvo übergeben, der ihn
großziehen sollte. So hatte „Francisco“ die Gelegenheit erhalten, eine gute
Ausbildung zu bekommen. Das wurde den schwarzen Leute damals nicht gewährt.
Der Priester erkannte die Intelligenz
des Jungen und beschloss, ihm Portugiesisch, Latein und Religion beizubringen.
Im Jahre 1670, im Alter von fünfzehn
Jahren, lief "Francisco" von zu Hause weg. Einige Jahre später
tauchte er wieder mit dem Namen "Zombie" auf.
Es war nicht ungewöhnlich, dass
Sklaven auf der Flucht ihre Namen gewechselt haben. Aber was bedeutet der Name
"Zombie"?
In Kongo und Kamerun hieß die
Hauptgottheit Nzambi. In Angola war es der Zombi und in der Karibik hießen sie
Zumbis. Die sind Untote, unruhige Wesen, die die Nacht durchstreifen ... Diese
letzte Bezeichnung kommt uns in unserem urbanen Kontext bekannter vor, wo
„menschliche Lumpen“ die ganze Zeit durch die Straßen streifen, auf der Suchen nach Drogen, die helfen sollen
ihr Leben erträglicher zu machen.
Es ist jedoch nicht klar, unter
welchen Umständen Francisco zu Zumbi wurde. Sicher ist, dass in einigen
afrikanischen Regionen die Namensänderung bei einem Übergangsritus stattfand.
In Dahomey (heutiges Benin) unter den Menschen, die die Fon-Sprache sprachen,
änderte eine Person mehrmals ihren Namen
Z.B. nach der Heirat oder nach der Ernennung zu einer wichtigen Position ... So
war der Name Zombie eine Möglichkeit, die eigene Identität zu stärken.
In der neuen "Familie", die in
Palmares gegründet wurde, wurde Zumbi als der Neffe des Großen Häuptlings Ganga
Zumba aufgenommen. Die Sklaven, die sich in die Quilombos geflüchtet hatten,
wurden als „Familie“ im Sinne afrikanischer Familienclans adoptiert.
Aber wie entstand
Palmares? Alles begann im Jahr 1595, als 40 Sklaven aus einer Mühle im Süden
von Pernambuco flohen. Es war eine kollektive Flucht. Mit Sicheln und Stöcken
bewaffnet gingen sie mehrere Tage und Nächte um Sümpfe und Grotten herum, bis
sie an einen Ort gelangten, der als sicher galt. Von diesem hohen Punkt aus
konnten sie in der Ferne sehen und sich gegen Feinde verteidigen. Es gab dort
gutes Land, viel Wasser und Palmen, die in Afrika bereits bekannt waren. Eines
der größten Zentren des Widerstands gegen die Sklaverei wurde geboren: der
Quilombo de Palmares.
Im Laufe der Zeit kamen neue Sklaven nach Palmares und gründeten
so den ersten freien Staat im ganzen amerikanischen Kontinent, einen
afrikanischen Staat nach dem Konzept einer politischen, militärischen,
soziokulturellen und wirtschaftlichen Organisation. In Quilombo vom Palmares
lebten Schwarze, Indianer und Weiße. Er wurde zu einem Zufluchtsort für Menschen, die die verschiedenen Formen von Ausgrenzung und
Ausbeutung erlebt haben. Der Quilombo beherrschte ein Gebiet, das einem Drittel
Portugals entspricht. Das Land und die Früchte der kollektiven Arbeit gehörten
allen. Am Ende der niederländischen Besetzung in Pernambuco hatte Palmares
ungefähr 20.000 Einwohner (15% der bekannten Bevölkerung der Kolonie namens
Brasilien).
Die Quilombo dos Palmares unter dem Kommando von Ganga Zumba
hatte eine starke militärische Organisation und deswegen haben sie erfolgreich mehrere Schlachten gewonnen. Im
Jahr 1677 bei dem Angriff von Fernão Carrilho, einem berühmten schwarzen Jäger,
erliett Ganga Zumba jedoch eine große
Niederlage. Diese schwächte ihn vor seinem Volk und der Befehl von Quilombo
ging an Zumbi über. Darüber hinaus kam es zu Meinungsverschiedenheiten zwischen
Ganga Zumba und Zumbi bei der Unterzeichnung des „Friedensabkommens“ zwischen
Quilombo dos Palmares und der Kolonialregierung im Jahr 1678. Zumbi akzeptierte
das Abkommen nicht, weil er wusste, dass Frieden nur durch eine freie und unabhängige
Gesellschaft möglich sein würde. Unten ist ein Auszug aus dem Brief des Königs
von Portugal, Dom Pedro II, an Zombie:
„Ich, der König, sage Ihnen, Kapitän Zombie von Palmares, dass
ich Ihnen all die Exzesse verzeihen werde, die Sie auf diese Weise gegen meine
königliche Schatzkammer und gegen die Leute des Capitania des Pernambucos
unternommen haben, und gebe zu verstehen dass Sie das alles nur getan haben in Rebellion
gegen das Übel, das einigen bösen Meistern gegen meinen Befehlen begangen haben. Ich lade Sie ein, mit Ihrer Frau und
Ihren Kindern und all Ihren Kriegern frei von jeglicher Gefangenschaft oder
Unterwerfung, als meine treuen und loyalen Untertanen unter meinem königlichen
Schutz, mitzuwirken. “
Es ist nicht sicher, ob dieser Brief Zombie erreichte. Aber in
dieser Schrift wurde das "scheinbare" Verständnis des Königs von
einem rebellischen Schwarzen zu einer Zeit, als die Logik der Sklaverei nicht
in Frage gestellt wurde ganz klar.
Palmares wurde mit seiner Organisation zu einer Festung, die aus
mehreren Dörfern bestand und von verstärkten Holzmauern umgeben war. Die Quilombolas
(Einwohner des Quilombos) gruben Löcher
in den Boden, bedeckten sie mit trockenen Blättern und füllten den Bereich mit
Fallen. Diese Art der Jagdfalle wurde "Mundéo" genannt. Aus diesem
Grund nannten ihn die Kolonialsoldaten den „Hügel der Mundéo“, d.h. den Berg
der Fallen.
Sowohl die Holländer als auch die Portugiesen unternahmen mehr
als vierzig Militärexpeditionen gegen Palmares! Nach vielen Niederlagen
eroberte 1694 eine Truppe von 9.000 Soldaten Macacos, die Hauptstadt der
Palmares. Es gab ein großes Massaker und 510 Menschen wurden verhaftet!
Zombie konnte fliehen, wurde jedoch am 20. November 1695
getötet. Sein Freund Antonio Soares hat
unter Folter sein Versteck verraten.
Zombie wurden die Augen rausgerissen und die rechte Hand
abgetrennt. Sein Penis wurde abgeschnitten und in seinen eigenen Mund gesteckt.
Sein Kopf wurde gesalzen und auf einem öffentlichen Platz in Recife zum
Verrotten gebracht. All diese grausamen Taten dienten dazu, das Volk einen Denkzettel
zu verpassen, um weitere Aufstände gegen
die portugiesische Krone zu verhindern.
Der Zombietag wird am 20. November, dem Tag des schwarzen
Bewusstseins, gefeiert. Dieser Tag wurde durch das Projektgesetz Nr. 10.639 vom
9. Januar 2003 geschaffen. Um diesen Tag zu würdigen, muss man die Erinnerung
an diejenigen respektieren, die bis zum Tod gekämpft haben, um die Freiheit
ihres Volkes zu verteidigen, ein Volk, das unser Land mitgeprägt hat. Die
Tausenden von Schwarzen, die unfreiwillig aus Afrika kamen und hier in unserem
Land ihr Leben gaben, können nicht vergessen werden. Sklaverei muss ein Teil
unseres Gedächtnisses sein, damit es nie wieder vorkommt. Es gibt keine
überlegene oder unterlegene Rasse. Es gibt nur die menschliche Rasse. Aber
anscheinend haben wir diese große Wahrheit noch nicht gelernt.
Parabéns Padre, como sempre nos enriquecendo com seus textos. Muito obrigada.
ResponderExcluirBela aula de história do Brasil. Este país foi construído pelos negros desde sempre.
ResponderExcluirÉ importante adquirir o verdadeiro conhecimento. Com certeza que pra os que viviam no ano de 1889, não tinha sido alcançados pela lei do ventre livre e conseguiram viver após completarem 60 anos (muito poucos diga- se de passagem) o começo da abolição da escravatura foi muito bom e minimizou o sofrimento da raça, embora o racismo exacerbado aconteceu até os anos 1970 (os negros com mais de 60 anos que o digam). Muito embora considerada a protagonista da Lei Áurea, a princesa Isabel fez quase nada além de assinar. A luta de muitos como a do Zumbi dos Palmares e muito outros com certeza precisa ser conhecida e considerada.
ResponderExcluirAula de História e consciência. Parabéns Padre Gabriel grande personalidade que valoriza e divulga a Cultura Negra! 👏👏👏
ResponderExcluirConsciência Humana?
ResponderExcluirQue todos tenham consciência que todos somos iguais e que não estamos vivendo mais no tempo da escravidão
ResponderExcluirParabéns padre pelo brilhante artigo.Ele é bastante esclarecer, precisamos continuar combatendo qualquer tipo de preconceito.Infelizmente ainda hoje,há muitos negros lutando para chegar ao quilombo.Idê
ResponderExcluirParabéns e obrigado pelo texto que muito nos instrui sobre nossa História!Oremos e valorizemos os que lutaram e se doaram pela Liberdade de nosso povo!
ResponderExcluirPadre o texto do Senhor é muito informativo, e peço licença para fazer meu comentário com outra abordagem.
ResponderExcluirEscravidão historicamente é um problema da humanidade, e na guerra era comum os derrotados se tornarem escravos.
No Brasil o contexto vem da ganância, objetivando o lucro com o trabalho escravo na produção, inicialmente agricola.
Covardias se faziam ao capturarem na África a raça negra separando membros das famílias. Foi gradativo a abolição, mas felizmente aconteceu.
Hoje também visando o lucro, ainda acontecem trabalhos escravistas, desconsiderando que toda vida humana tem o mesmo valor.
Penso ser justo toda homenagem à raça negra, porque temos uma dívida para com eles.
Quanto aos trabalhos ainda escravistas se pudermos fazer algo como denunciar, estaremos mostrando nossa nobreza humana.
Muito triste, aterrorizante! Eu não sabia desta História.Obrigada Padre Gabriel
ResponderExcluirMuito bom, obrigado padre Gabriel.
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