Zumbi dos Palmares: Um exemplo de resistência

Há muitos anos sou professor e leciono para adultos. Recentemente, perguntei aos alunos se eles sabiam algo sobre Zumbi dos Palmares. Não ...

Há muitos anos sou professor e leciono para adultos. Recentemente, perguntei aos alunos se eles sabiam algo sobre Zumbi dos Palmares. Não obtive nenhuma resposta positiva. Fiquei incomodado com essa reação e resolvi escrever esse pequeno texto. Ele falará, portanto, de um grande líder negro nascido em algum ponto de Palmares (atualmente Alagoas) em 1655 e batizado com o nome de Francisco.
Foto: Wikimedia Commons

Sobre a história de Zumbi, pelo jeito, muita coisa não foi contada, ou contada à maneira dos brancos. Dizem que foi sequestrado em Palmares, ainda criança e entregue, de presente,  ao Padre Melo, de Porto Calvo, para que o criasse. Sendo assim, “Francisco” teve oportunidade de receber boa educação, o que não era comum aos negros do seu tempo. Percebendo a inteligência do menino o padre resolveu ensiná-lo português, latim e religião. Em 1670, aos quinze anos, “Francisco” fugiu de casa. Só reaparece mais tarde com o nome “Zumbi”. Esse hábito de mudar de nome é compreensível no caso de um escravo fugido. Mas, o que significa esse nome “Zumbi”? 

No Congo e em Camarões a divindade principal era chamada de Nzambi. Em Angola, Zombi o defunto, e zumbis, no Caribe, são mortos-e-vivos, criaturas sem descanso, mesmo no Além, almas que vagueiam pela noite... Essa última designação nos parece mais familiar em nosso contexto urbano, onde a todo o momento, encontramos “farrapos humanos” andando sem rumos pelas ruas em busca de alguma droga que os ajudem a suportar a vida... Mas, não se sabe bem, como foi esse “segundo batizado” do líder negro. O certo é que, em algumas regiões africanas, a mudança de nome acontecia em cada ritual de passagem. No Daomé (atual Benin), entre os povos que falavam a língua Fon, uma pessoa mudava-se de nome várias vezes: Ao tornar-se adulto, após o casamento, após nomeação para um cargo importante... Sendo assim, o nome Zumbi foi uma forma de empoderamento da própria identidade. Na nova “família” estabelecida em Palmares Zumbi foi “admitido” como sobrinho do Grande Chefe, ou seja, Ganga Zumba. Os escravos que refugiavam nos quilombos eram adotados como “família” nos moldes dos clãs familiares africanos.

Mas, como Nasceu Palmares?

Tudo começou em 1595 quando quarenta escravos fugiram de um engenho no sul de Pernambuco. Foi uma fuga coletiva. Armados de foices e paus eles caminharam vários dias e noites contornando brejos e grotões até chegaram a um local considerado seguro. Desse local alto, poderiam ver ao longe e adiantar-se, na defesa contra os inimigos. Ali havia boa terra, muita água e palmeiras já conhecidas na África. Estava nascendo um dos maiores centros de resistência à escravidão: O Quilombo de Palmares.

Com o tempo, novos escravos foram chegando a Palmares e, assim, estabeleceram o primeiro Estado livre nas terras da América, um Estado africano pela concepção de sua organização política, militar, sócio-cultural e econômica. O Quilombo dos Palmares abrigou negros, índios e brancos. Tornou-se um local de refúgio para diversos tipos de pessoas excluídas e pobres. O Quilombo dominava uma área territorial equivalente a um terço de Portugal. A terra e o fruto do trabalho coletivo pertenciam a todos. Ao final da ocupação Holandesa em Pernambuco, Palmares contava com, aproximadamente, 20 mil habitantes (15% da população conhecida da Colônia chamada Brasil).

O Quilombo dos Palmares, sob o comando de Ganga Zumba teve uma forte organização militar e enfrentou, com sucesso, diversas batalhas. Ganga Zumba, no entanto, sofreu uma derrota no ataque comandado por Fernão Carrilho, um famoso caçador de negros, em 1677. Isso o enfraqueceu diante do seu povo e o comando do Quilombo passou para Zumbi. Além disso, houve divergências entre Ganga Zumba e Zumbi na assinatura do “Acordo de Paz”, entre o Quilombo dos Palmares e o Governo Colonial, em 1678. Zumbi não aceitou o acordo porque sabia que a paz só seria possível com a criação de uma sociedade livre e independente. Abaixo um trecho da carta do Rei de Portugal, Dom Pedro II, dirigida a Zumbi:

“Eu El-Rei faço saber a vós Capitão Zumbi dos Palmares que hei por bem perdoar-vos de  todos  os  excessos  que haveis  praticado  assim  contra minha Real  Fazenda  como  contra  os povos  da  Capitania  de  Pernambuco,  e  que  assim  o  faço  por  entender  que  vossa  rebeldia teve razão nas maldades praticadas por alguns maus senhores em desobediência às minhas  reais  ordens.  Convido-vos  a  assistir  em  qualquer  instância  que  vos  convier,  com  vossa mulher e vossos filhos, e todos os vossos capitães, livres de qualquer cativeiro ou sujeição, como meus fiéis e leais súditos, sob minha real proteção”

Não se sabe, ao certo, se essa carta chegou às mãos de Zumbi. Mas, chama a atenção, nesse escrito, a “aparente” compreensão do rei para com um negro rebelde numa época onde não se questionava a lógica da escravidão...

Palmares com sua organização tornou-se uma fortaleza composta por diversos povoados, cercados de muralhas reforçadas de pau-a-pique. Os Quilombolas cavam buracos no chão e cobriam os mesmos com folhas secas, enchendo a região de armadilhas. Esse tipo de armadilha de caça era chamada de “mundéu”. Por isso, os soldados coloniais apelidaram o local de “outeiro dos mundéus” ou seja, a montanha das armadilhas.

Mais de quarenta expedições militares foram feitas contra Palmares tanto por parte dos holandeses como por parte dos portugueses! Após muitas derrotas, uma tropa de 9 mil soldados tomou Macacos, a Capital de Palmares, em 1694. Houve grande massacre e 510 pessoas foram presas!  Zumbi conseguiu fugir, mas acabou sendo morto um ano mais tarde, em 20 de novembro de 1695, traído por um amigo chamado Antônio Soares que, sob tortura, confessou seu esconderijo aos inimigos.
Após sua captura Zumbi teve um olho arrancado e a mão direita decepada. Seu pênis foi cortado e enfiado em sua própria boca. Sua cabeça foi salgada e levada para apodrecer numa praça pública em Recife. Todos esses requintes cruéis serviam para aterrorizar as pessoas e evitar novas rebeliões contra a coroa portuguesa.

O dia de Zumbi é celebrado em 20 de novembro, dia da Consciência Negra. Esse dia foi criado pelo projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Valorizar essa data é respeitar  a memória de quem lutou até a morte para defender a liberdade de seu povo, um povo que ajudou a formar o nosso país. Os milhares de negros que vieram, involuntariamente, da África e deram a vida nesse em nosso país jamais poderão ser esquecidos. A escravidão deve fazer parte de nossa memória para que jamais volte a acontecer. Não existe raça superior ou inferior. Existe apenas a raça humana. Mas, pelo visto, ainda não aprendemos essa grande verdade...

Fontes Consultadas para esse artigo:

1-      BERKENBROCK, Volney J. A Experiência dos Orixás. Um estudo sobre a experiência religiosa no Candomblé. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997
2-      PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil. São Paulo, Contexto,1998 (Repensando a História)
3-      SANTOS, Joel Rufino. Zumbi. SP, Moderna, 1985
4-      SIQUEIRA, Maria de Lourdes. Zumbi dos Palmares. Belo Horizonte. Mazza Edições, 1995.
Sites:
1-      FREITAS, Décio. República de Palmares, Pesquisa e comentários em documentos históricos do século XVII. Maceió: Edufal, 2004, p. 183.  Consulta no site: http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/wp-content/uploads/2013/07/carta-do-rei-a-zumbi-PAL1645-2.pdf - em outubro de 2019.
2-      https://revistaforum.com.br/blogs/mariafro/bmariafro-representacoes-sobre-zumbi/ - Consulta em outubro de 2019

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Curiosidade:

Quem foi Dandara?

Dandara foi uma mulher negra guerreira que lutou, ao lado de Ganga Zumba, no Quilombo de Palmares, contra o sistema escravocrata no Séc XVII, no Brasil.  Não se sabe, ao certo, onde ela nasceu. Pelo visto, morou no Quilombo desde criança. Colocou-se ao lado de Zumbi, contra Ganga Zumba no Acordo de Paz que esse assinou com a Coroa Portuguesa. Foi morta em 1694 com outros palmarinos, quando da destruição da Cerca Real dos Macacos, em 06 de fevereiro. ( Informação tirada do Almanaque Pedagógico Afro-brasileiro, da Autora Rosa Margarida de Carvalho Rocha).

Texto Traduzido para Alemão. Por  Alessandra Neumueller


Zumbi aus Palmares: Ein Vorbild für den Widerstand

Ich bin seit vielen Jahren Lehrer und unterrichte Erwachsene. Kürzlich habe ich Studenten gefragt, ob sie etwas über Zumbi aus Palmares wussten. Ich habe keine positive Antwort bekommen. Diese Reaktion störte mich und ich beschloss, diesen kurzen Text zu schreiben. Es handelt sich hier um einen großen schwarzen Anführer, der 1655 irgendwo in Palmares (heute Alagoas) geboren und nach „Francisco“  benannt wurde.
Es scheint so, als ob Zumbis Geschichte nicht vollständig erzählt wurde, und wenn dann nur aus der Sicht der Weißen.
Es wird erzählt, Zumbi wurde als Kind in Palmares entführt und an Pater Melo von Porto Calvo übergeben, der ihn großziehen sollte. So hatte „Francisco“ die Gelegenheit erhalten, eine gute Ausbildung zu bekommen. Das wurde den schwarzen Leute damals nicht gewährt.
Der Priester erkannte die Intelligenz des Jungen und beschloss, ihm Portugiesisch, Latein und Religion beizubringen.
Im Jahre 1670, im Alter von fünfzehn Jahren, lief "Francisco" von zu Hause weg. Einige Jahre später tauchte er wieder mit dem Namen "Zombie" auf.
Es war nicht ungewöhnlich, dass Sklaven auf der Flucht ihre Namen gewechselt haben. Aber was bedeutet der Name "Zombie"?

In Kongo und Kamerun hieß die Hauptgottheit Nzambi. In Angola war es der Zombi und in der Karibik hießen sie Zumbis. Die sind Untote, unruhige Wesen, die die Nacht durchstreifen ... Diese letzte Bezeichnung kommt uns in unserem urbanen Kontext bekannter vor, wo „menschliche Lumpen“ die ganze Zeit durch die Straßen streifen,  auf der Suchen nach Drogen, die helfen sollen ihr Leben erträglicher zu machen.
Es ist jedoch nicht klar, unter welchen Umständen Francisco zu Zumbi wurde. Sicher ist, dass in einigen afrikanischen Regionen die Namensänderung bei einem Übergangsritus stattfand. In Dahomey (heutiges Benin) unter den Menschen, die die Fon-Sprache sprachen, änderte  eine Person mehrmals ihren Namen Z.B. nach der Heirat oder nach der Ernennung zu einer wichtigen Position ... So war der Name Zombie eine Möglichkeit, die eigene Identität zu stärken.
 In der neuen "Familie", die in Palmares gegründet wurde, wurde Zumbi als der Neffe des Großen Häuptlings Ganga Zumba aufgenommen. Die Sklaven, die sich in die Quilombos geflüchtet hatten, wurden als „Familie“ im Sinne afrikanischer Familienclans adoptiert.

Aber wie entstand Palmares? Alles begann im Jahr 1595, als 40 Sklaven aus einer Mühle im Süden von Pernambuco flohen. Es war eine kollektive Flucht. Mit Sicheln und Stöcken bewaffnet gingen sie mehrere Tage und Nächte um Sümpfe und Grotten herum, bis sie an einen Ort gelangten, der als sicher galt. Von diesem hohen Punkt aus konnten sie in der Ferne sehen und sich gegen Feinde verteidigen. Es gab dort gutes Land, viel Wasser und Palmen, die in Afrika bereits bekannt waren. Eines der größten Zentren des Widerstands gegen die Sklaverei wurde geboren: der Quilombo de Palmares.


Im Laufe der Zeit kamen neue Sklaven nach Palmares und gründeten so den ersten freien Staat im ganzen amerikanischen Kontinent, einen afrikanischen Staat nach dem Konzept einer politischen, militärischen, soziokulturellen und wirtschaftlichen Organisation. In Quilombo vom Palmares lebten Schwarze, Indianer und Weiße. Er wurde zu   einem Zufluchtsort für Menschen,  die die verschiedenen Formen von Ausgrenzung und Ausbeutung erlebt haben. Der Quilombo beherrschte ein Gebiet, das einem Drittel Portugals entspricht. Das Land und die Früchte der kollektiven Arbeit gehörten allen. Am Ende der niederländischen Besetzung in Pernambuco hatte Palmares ungefähr 20.000 Einwohner (15% der bekannten Bevölkerung der Kolonie namens Brasilien).

Die Quilombo dos Palmares unter dem Kommando von Ganga Zumba hatte eine starke militärische Organisation und deswegen haben sie  erfolgreich mehrere Schlachten gewonnen. Im Jahr 1677 bei dem Angriff von Fernão Carrilho, einem berühmten schwarzen Jäger, erliett  Ganga Zumba jedoch eine große Niederlage. Diese schwächte ihn vor seinem Volk und der Befehl von Quilombo ging an Zumbi über. Darüber hinaus kam es zu Meinungsverschiedenheiten zwischen Ganga Zumba und Zumbi bei der Unterzeichnung des „Friedensabkommens“ zwischen Quilombo dos Palmares und der Kolonialregierung im Jahr 1678. Zumbi akzeptierte das Abkommen nicht, weil er wusste, dass Frieden nur durch eine freie und unabhängige Gesellschaft möglich sein würde. Unten ist ein Auszug aus dem Brief des Königs von Portugal, Dom Pedro II, an Zombie:


„Ich, der König, sage Ihnen, Kapitän Zombie von Palmares, dass ich Ihnen all die Exzesse verzeihen werde, die Sie auf diese Weise gegen meine königliche Schatzkammer und gegen die Leute des Capitania des Pernambucos unternommen haben, und gebe zu verstehen dass Sie das alles nur getan haben in Rebellion gegen das Übel, das einigen bösen Meistern gegen meinen Befehlen begangen  haben. Ich lade Sie ein, mit Ihrer Frau und Ihren Kindern und all Ihren Kriegern frei von jeglicher Gefangenschaft oder Unterwerfung, als meine treuen und loyalen Untertanen unter meinem königlichen Schutz, mitzuwirken. “

Es ist nicht sicher, ob dieser Brief Zombie erreichte. Aber in dieser Schrift wurde das "scheinbare" Verständnis des Königs von einem rebellischen Schwarzen zu einer Zeit, als die Logik der Sklaverei nicht in Frage gestellt wurde ganz klar.

Palmares wurde mit seiner Organisation zu einer Festung, die aus mehreren Dörfern bestand und von verstärkten Holzmauern umgeben war. Die Quilombolas (Einwohner des Quilombos)  gruben Löcher in den Boden, bedeckten sie mit trockenen Blättern und füllten den Bereich mit Fallen. Diese Art der Jagdfalle wurde "Mundéo" genannt. Aus diesem Grund nannten ihn die Kolonialsoldaten den „Hügel der Mundéo“, d.h. den Berg der Fallen.

Sowohl die Holländer als auch die Portugiesen unternahmen mehr als vierzig Militärexpeditionen gegen Palmares! Nach vielen Niederlagen eroberte 1694 eine Truppe von 9.000 Soldaten Macacos, die Hauptstadt der Palmares. Es gab ein großes Massaker und 510 Menschen wurden verhaftet!
Zombie konnte fliehen, wurde jedoch am 20. November 1695 getötet.  Sein Freund Antonio Soares hat unter Folter sein Versteck verraten.
Zombie wurden die Augen rausgerissen und die rechte Hand abgetrennt. Sein Penis wurde abgeschnitten und in seinen eigenen Mund gesteckt. Sein Kopf wurde gesalzen und auf einem öffentlichen Platz in Recife zum Verrotten gebracht. All diese grausamen Taten dienten dazu, das Volk einen Denkzettel zu verpassen,  um weitere Aufstände gegen die portugiesische Krone zu verhindern.

Der Zombietag wird am 20. November, dem Tag des schwarzen Bewusstseins, gefeiert. Dieser Tag wurde durch das Projektgesetz Nr. 10.639 vom 9. Januar 2003 geschaffen. Um diesen Tag zu würdigen, muss man die Erinnerung an diejenigen respektieren, die bis zum Tod gekämpft haben, um die Freiheit ihres Volkes zu verteidigen, ein Volk, das unser Land mitgeprägt hat. Die Tausenden von Schwarzen, die unfreiwillig aus Afrika kamen und hier in unserem Land ihr Leben gaben, können nicht vergessen werden. Sklaverei muss ein Teil unseres Gedächtnisses sein, damit es nie wieder vorkommt. Es gibt keine überlegene oder unterlegene Rasse. Es gibt nur die menschliche Rasse. Aber anscheinend haben wir diese große Wahrheit noch nicht gelernt.






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  1. Parabéns Padre, como sempre nos enriquecendo com seus textos. Muito obrigada.

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  2. Bela aula de história do Brasil. Este país foi construído pelos negros desde sempre.

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  3. É importante adquirir o verdadeiro conhecimento. Com certeza que pra os que viviam no ano de 1889, não tinha sido alcançados pela lei do ventre livre e conseguiram viver após completarem 60 anos (muito poucos diga- se de passagem) o começo da abolição da escravatura foi muito bom e minimizou o sofrimento da raça, embora o racismo exacerbado aconteceu até os anos 1970 (os negros com mais de 60 anos que o digam). Muito embora considerada a protagonista da Lei Áurea, a princesa Isabel fez quase nada além de assinar. A luta de muitos como a do Zumbi dos Palmares e muito outros com certeza precisa ser conhecida e considerada.

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  4. Aula de História e consciência. Parabéns Padre Gabriel grande personalidade que valoriza e divulga a Cultura Negra! 👏👏👏

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  5. Que todos tenham consciência que todos somos iguais e que não estamos vivendo mais no tempo da escravidão

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  6. Parabéns padre pelo brilhante artigo.Ele é bastante esclarecer, precisamos continuar combatendo qualquer tipo de preconceito.Infelizmente ainda hoje,há muitos negros lutando para chegar ao quilombo.Idê

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  7. Parabéns e obrigado pelo texto que muito nos instrui sobre nossa História!Oremos e valorizemos os que lutaram e se doaram pela Liberdade de nosso povo!

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  8. Padre o texto do Senhor é muito informativo, e peço licença para fazer meu comentário com outra abordagem.
    Escravidão historicamente é um problema da humanidade, e na guerra era comum os derrotados se tornarem escravos.
    No Brasil o contexto vem da ganância, objetivando o lucro com o trabalho escravo na produção, inicialmente agricola.
    Covardias se faziam ao capturarem na África a raça negra separando membros das famílias. Foi gradativo a abolição, mas felizmente aconteceu.
    Hoje também visando o lucro, ainda acontecem trabalhos escravistas, desconsiderando que toda vida humana tem o mesmo valor.
    Penso ser justo toda homenagem à raça negra, porque temos uma dívida para com eles.
    Quanto aos trabalhos ainda escravistas se pudermos fazer algo como denunciar, estaremos mostrando nossa nobreza humana.

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  9. Muito triste, aterrorizante! Eu não sabia desta História.Obrigada Padre Gabriel

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