Ouro úmido
pendurado na orelha da árvore.
Brincos de luz
balançam
sobre a rua deserta.
Cada gota
um quase segredo,
uma tristeza pequena
que não encontrou chão.
A árvore se enfeita
mesmo quando chove.
Mesmo quando chora.
E o amarelo, teimoso,
insiste em ser sol
por dentro.
Texto: Ana Cláudia SSaldanha
Foto: Pe. Gabriel
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Presente para corações também sensíveis. Reuniu poesia fotografia e musica. Bom de ler ver e ouvir
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