Vencer perdendo
Dá um nó, na cabeça da gente se alguém nos afirma que a perda foi algo positivo em sua vida. Afinal, queremos vencer e a sociedade, compe...
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Dá um nó, na cabeça da gente se alguém nos afirma que a perda foi algo positivo em sua vida. Afinal, queremos vencer e a sociedade, competitiva, realça essa proposta o tempo todo. Valoriza-se muito quem conquista o primeiro lugar, o pódio ou quem “vence” na vida. Quase nunca se pergunta pelos meios que foram usados para se atingir tal fim. A tomar por aí, jamais entenderemos a cruz de Cristo. Humanamente falando ela foi um grande fracasso. Como entender, que alguém tenha falado bonito, ensinado o caminho para tantos e parar dependurado numa cruz? Num mundo que cultua os vencedores não sobra lugar para os derrotados... Como entender a mensagem do “Servo Sofredor” mencionado no livro do Profeta Isaías? Ele dá a face para quem lhe arranca a barba e não reage às agressões...
Para agir de forma violenta todos nós somos preparados. Desde os primeiros anos escolares somos orientados a não levar desaforos para casa. Isso é um incentivo à revanche e à agressão. Talvez, por isso a escola tenha se tornado um ambiente insustentável para muitos hoje em dia. Nessa perspectiva, perdoar parece ser demonstração de fraqueza e de incompetência.
Quem é cristão e procura viver de forma autêntica os ensinamentos de Jesus acaba se deparando com a perseguições mais cedo ou mais tarde. A proposta cristã não combina com a lógica do mundo. À Luz veio ao mundo, mas o mundo preferiu as trevas... Como ser ético e honesto num ambiente onde a corrupção e a mentira parecem ser a regra do jogo? Quem age de forma honesta acaba “sujando” o esquema de quem gosta do jogo sujo. Basta esse exemplo, para mostrar que, às vezes, se paga alto preço por não deixar-se corromper.
Não existe apenas uma modalidade de cruz, ou seja, de perseguição. Às vezes, ela vem de forma velada ou explícita. Pode ser uma piada, uma chacota, ou mesmo a indiferença... Em casos mais graves, aparece em forma de calúnia, difamação, emboscada e morte. "Há mais mártires na Igreja hoje do que nos primeiros séculos da Igreja", afirmou recentemente, o Papa Francisco.
A palavra “mártir” quer dizer testemunha. Os mártires cristãos ao perderem a vida dão um testemunho grandioso. Mostram ao mundo que perdem a vida para ganhá-la (Mc 8, 35). Encontraram um tesouro maior em Cristo do que em todas as realidades passageiras desse mundo!
Existem muitas formas de martírios. Muitos fazem de suas vidas um constante processo de doação. Dão a vida aos poucos e vão se consumindo no trabalho pelo outro e pelo reino. São incontáveis sacerdotes, pais e mães de família que fazem de suas vidas um perfeito martírio. Aquilo que aos olhos de todos parece perda, à luz da fé cristã, acaba sendo conquista. O grão de trigo precisa morrer para que possa nascer e produzir novos grãos. Nesse sentido, o martírio é conquista. O sangue derramado na Cruz fez germinar novos frutos para Deus. Nesse “jogo divino” perder é ganhar e ganhar é perder. De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ouçamos o que nos diz, a esse propósito o Apóstolo Paulo: Considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas ( Fl 3: 7-9).
Pense nisso...
Para agir de forma violenta todos nós somos preparados. Desde os primeiros anos escolares somos orientados a não levar desaforos para casa. Isso é um incentivo à revanche e à agressão. Talvez, por isso a escola tenha se tornado um ambiente insustentável para muitos hoje em dia. Nessa perspectiva, perdoar parece ser demonstração de fraqueza e de incompetência.
Quem é cristão e procura viver de forma autêntica os ensinamentos de Jesus acaba se deparando com a perseguições mais cedo ou mais tarde. A proposta cristã não combina com a lógica do mundo. À Luz veio ao mundo, mas o mundo preferiu as trevas... Como ser ético e honesto num ambiente onde a corrupção e a mentira parecem ser a regra do jogo? Quem age de forma honesta acaba “sujando” o esquema de quem gosta do jogo sujo. Basta esse exemplo, para mostrar que, às vezes, se paga alto preço por não deixar-se corromper.
Não existe apenas uma modalidade de cruz, ou seja, de perseguição. Às vezes, ela vem de forma velada ou explícita. Pode ser uma piada, uma chacota, ou mesmo a indiferença... Em casos mais graves, aparece em forma de calúnia, difamação, emboscada e morte. "Há mais mártires na Igreja hoje do que nos primeiros séculos da Igreja", afirmou recentemente, o Papa Francisco.
A palavra “mártir” quer dizer testemunha. Os mártires cristãos ao perderem a vida dão um testemunho grandioso. Mostram ao mundo que perdem a vida para ganhá-la (Mc 8, 35). Encontraram um tesouro maior em Cristo do que em todas as realidades passageiras desse mundo!
Existem muitas formas de martírios. Muitos fazem de suas vidas um constante processo de doação. Dão a vida aos poucos e vão se consumindo no trabalho pelo outro e pelo reino. São incontáveis sacerdotes, pais e mães de família que fazem de suas vidas um perfeito martírio. Aquilo que aos olhos de todos parece perda, à luz da fé cristã, acaba sendo conquista. O grão de trigo precisa morrer para que possa nascer e produzir novos grãos. Nesse sentido, o martírio é conquista. O sangue derramado na Cruz fez germinar novos frutos para Deus. Nesse “jogo divino” perder é ganhar e ganhar é perder. De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ouçamos o que nos diz, a esse propósito o Apóstolo Paulo: Considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas ( Fl 3: 7-9).
Pense nisso...