Ainda bem que, para nós, pessoas de fé, o Reino de Deus é uma possibilidade. Sem esse “horizonte utópico” seria bem mais difícil nossa caminhada. Utopia não é algo irreal ou ilusório. É algo que já podemos experimentar agora para se ter uma ideia de sua plenitude no futuro. É um aperitivo da grande festa... Diversas vezes, Jesus falou-nos do Reino de Deus sem jamais defini-lo, claramente. Usou comparações. Talvez, porque não conseguimos mesmo, entender toda essa realidade de plenitude em nossa insignificância. Ensinou-nos a rezar o Pai Nosso e pedir a vinda do Reino; afirmou que é do agrado do Pai, dar-nos o Reino; disse que ia preparar para nós um “lugar” no seu Reino...
Nas parábolas do fermento e do grão de mostarda ( Mt 13,31-35) falou-nos, por comparação, sobre o crescimento de seu Reino. As duas parábolas devem ser refletidas conjuntamente, pois, tratam-se da mesma realidade. O fermento escondido na massa provoca, aos poucos e em toda a massa, uma transformação. Ele age, silenciosamente, na massa, e precisa de um tempo para produzir resultados. Diferente dele, o grão de mostarda cresce para fora sem esconder a própria visibilidade. São dois modos de atuação não distintos, mas complementares. O Reino de Deus precisa ser assimilado no silêncio da oração e contemplação. Antes de ser uma realidade para os outros precisa ser realidade para nós, que acreditamos. Na oração, na paciência e com esforço vamos fermentando toda a massa. O mundo da educação, economia, política, artes, esportes pedem nossa presença missionária. Vê-se, portanto, que a tarefa da evangelização é enorme! Ainda bem. Caso contrário, não haveria campo para nossa atuação cristã. Já seria o céu. Mas, o céu é um pouco mais distante no horizonte. Ao mesmo tempo em que já podemos vislumbrá-lo ele se recua de nosso olhar. Por isso, é horizonte de utopia que nos motiva na caminhada. É a terra prometida vislumbrada por Moisés na qual ele mesmo não entrou.
O Reino de Deus comporta também uma dimensão de visibilidade. Aliás, ninguém deve acender uma lâmpada para colocá-la sob uma caixa. Ela deve ser colocada no ponto mais alto da cobertura para clarear a casa toda. Mas, esse “aparecer” não deve ser fruto de marketing, e sim consequência de um trabalho realizado. Não há porque esconder uma obra de Deus! Às vezes, somos tímidos demais, para testemunhar as grandes maravilhas que Deus opera em nossas vidas e comunidades. É uma pena! Enquanto o bem é silenciado o mal ganha enorme publicidade... Às vezes reclamamos disso. De fato, os grandes meios de comunicação são meio “carniceiros”, gostam de mostrar a podridão da realidade. Mas, se o fazem de certa forma, é porque também “gostamos” de consumir esses produtos. E nós? O que fazemos no sentido contrário a tudo isso?
A Igreja Católica é uma das religiões que mais promove eventos bonitos que ajudam as comunidades. Encontros, momentos de orações, festas litúrgicas, festas de padroeiros, peregrinações... Isso acontece sempre. São grandes momentos e atividades que revitalizam nossas comunidades. Mas, o quê, de tudo isso vira notícias? Quem registra, divulga e prestigia tudo isso? Qual o investimento se faz na divulgação das ações da Igreja? Às vezes, se gastam verdadeiras fortunas com cimento e tijolo. Mas, não se pensa em investir na boa comunicação...
O Reino de Deus deve crescer pra dentro e pra fora. Deve fermentar a massa pelo seu interior e ganhar a justa visibilidade para atrair os pássaros do céu. Estes, por não terem onde pousar, muitas vezes, afogam-se, no dilúvio das más notícias, que ainda hoje, ameaçam a Arca de Noé...
Nas parábolas do fermento e do grão de mostarda ( Mt 13,31-35) falou-nos, por comparação, sobre o crescimento de seu Reino. As duas parábolas devem ser refletidas conjuntamente, pois, tratam-se da mesma realidade. O fermento escondido na massa provoca, aos poucos e em toda a massa, uma transformação. Ele age, silenciosamente, na massa, e precisa de um tempo para produzir resultados. Diferente dele, o grão de mostarda cresce para fora sem esconder a própria visibilidade. São dois modos de atuação não distintos, mas complementares. O Reino de Deus precisa ser assimilado no silêncio da oração e contemplação. Antes de ser uma realidade para os outros precisa ser realidade para nós, que acreditamos. Na oração, na paciência e com esforço vamos fermentando toda a massa. O mundo da educação, economia, política, artes, esportes pedem nossa presença missionária. Vê-se, portanto, que a tarefa da evangelização é enorme! Ainda bem. Caso contrário, não haveria campo para nossa atuação cristã. Já seria o céu. Mas, o céu é um pouco mais distante no horizonte. Ao mesmo tempo em que já podemos vislumbrá-lo ele se recua de nosso olhar. Por isso, é horizonte de utopia que nos motiva na caminhada. É a terra prometida vislumbrada por Moisés na qual ele mesmo não entrou.
O Reino de Deus comporta também uma dimensão de visibilidade. Aliás, ninguém deve acender uma lâmpada para colocá-la sob uma caixa. Ela deve ser colocada no ponto mais alto da cobertura para clarear a casa toda. Mas, esse “aparecer” não deve ser fruto de marketing, e sim consequência de um trabalho realizado. Não há porque esconder uma obra de Deus! Às vezes, somos tímidos demais, para testemunhar as grandes maravilhas que Deus opera em nossas vidas e comunidades. É uma pena! Enquanto o bem é silenciado o mal ganha enorme publicidade... Às vezes reclamamos disso. De fato, os grandes meios de comunicação são meio “carniceiros”, gostam de mostrar a podridão da realidade. Mas, se o fazem de certa forma, é porque também “gostamos” de consumir esses produtos. E nós? O que fazemos no sentido contrário a tudo isso?
A Igreja Católica é uma das religiões que mais promove eventos bonitos que ajudam as comunidades. Encontros, momentos de orações, festas litúrgicas, festas de padroeiros, peregrinações... Isso acontece sempre. São grandes momentos e atividades que revitalizam nossas comunidades. Mas, o quê, de tudo isso vira notícias? Quem registra, divulga e prestigia tudo isso? Qual o investimento se faz na divulgação das ações da Igreja? Às vezes, se gastam verdadeiras fortunas com cimento e tijolo. Mas, não se pensa em investir na boa comunicação...
O Reino de Deus deve crescer pra dentro e pra fora. Deve fermentar a massa pelo seu interior e ganhar a justa visibilidade para atrair os pássaros do céu. Estes, por não terem onde pousar, muitas vezes, afogam-se, no dilúvio das más notícias, que ainda hoje, ameaçam a Arca de Noé...
Parabéns pelo anúncio da Palavra Divina. Que o Reino de Deus cresca entre nós!
ResponderExcluirMuito Bom!Somos de fato surpreendidos pela simplicidade e dimensão deste Reino!Faz-se necessário silenciar, orar e contemplar tanta Maravilha!Shalon!
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