Conversa de amigos
O senhor vai pro Dom Bosco? – Sim! - Pode ir andando, pois, vou fazer uma corrida, disse-me Aleff, meu companheiro de trabalho. – Não. P...

E aí, correu muito? Cinco quilômetros! Ô que beleza! Enquanto
você correu escrevi minha crônica de hoje, chamada “Abrindo o Bau”. – Nossa!
Nem quero pensar nisso, o que não saiu de dentro desse baú? Deixei-o curioso.
Apenas, lhe disse: O texto já está postado no blog.
Pensando bem, Aleff, acho que na abertura do baú,
minha alergia atacou. Veja a situação do meu nariz, todo entupido! Iche, certa vez, tive
sangramento e pensei que meu sangue estivesse se esvaindo todo pelo nariz. É? E
ai, o que você fez? Fui ao médico e ele fez cauterização. Resolveu o problema?
Parece que sim. Porque o senhor não vai? Deve ser desvio de septo... Não vou
mesmo, Aleff. Estou com mais de sessenta e, toda a vida, tive esse mesmo nariz
pendurado na cara. Agora eu vou mexer nele? Médico nenhum põe a mão no meu
narizinho! Narizinho foi apenas força de expressão... Nesse ponto, Aleff
concordou: É mesmo, em time que está ganhando a gente não mexe. Mas, aí é que
está o nó górdio (nó complicado desatado por Alexandre Magno). Meu time está
pior que o “Íbis Sport Club”, de
Pernambuco (Para colher essa informação
tive que consultar meus assessores: Rafael Cezar e Emerson Barbosa - Vale dizer
que, nesse ponto, a opinião deles foi igual).
Talvez, seja mais fácil ressuscitar Alexandre Magno
para desatar esse nó, do que algum médico botar as mãos no meu nariz. No caso
dele, após o serviço, tornou-se governador de toda a Ásia. No meu caso, o
nariz entupido está prejudicando até as asas...
Aleff, então, arrematou: É. Talvez, o time não esteja
ganhando, mas, se estiver no empate já está bom demais! Falou isso, só para me
consolar. No fundo, ele sabia que eu estava mesmo jogando no Íbis. Pelo menos, cheguei a uma conclusão: Quando
morrer alguém lá em casa casa vou chamar Aleff para me consolar.
Nossa conversa tomou outra direção e agora fico
pensando o que fazer, ou não, com esse nariz. Sei que ele não é um símbolo de
beleza, mas mesmo assim, capengando, vai
cumprindo sua missão. Se os olhos são as janelas da alma, o nariz deve cumprir
alguma função, além de servir de alpendre ou varanda, às fossas nasais.
O tempo correu depressa e deixei Aleff na casa dele.
Acompanhado pelo mesmo nariz, de sempre, consegui escrever esse texto. Espero que
você goste.
Imagem de Ranjat M por Pixabay
Se o aleff comparou seu nariz ao time do IBIS(tenho até uma camisa dele), é o pior time do mundo. Isso está no guiness book
ResponderExcluirAmei. Tem muita gente nesse funga funga e na mesma indecisão. Kkkk
ResponderExcluirPois é, conversa entre amigos descontraida só nos faz bem. Costumo dizer que é até terapêutico, principalmente quando se tem uma boa troca. Amigo bom ouvinte, com apropriada opinião, podemos permitir gastar nosso tempo. E olha que o tempo tá precioso!
ResponderExcluirQuanto ao nariz, membro com defeito de fabricação, nem sei se poderia dizer assim, mas concluo, que se não podemos mudar o melhor é resignar.
Penso que está sofrendo atoa! Vou repetir o que a Dra Manuelita falou comigo: não é quem caça, acha, é quem procura, cura! Vá logo buscar um otorrino! A única coisa boa desse nariz entupido foi o seu texto. Rsrsrsr
ResponderExcluirComo se dizem conversa de amigos surgem cada coisa rssss
ResponderExcluirNarizinho... Pq ninguém pode colocar a mão, fiquei pensativa.
"Ai meu nariz, aí meu nariz, aí meu nariz. Que mais parece um chafariz". Eu, em toda mudança de clima, tô sofrendo com o meu. Mas sangue não, só catarro mesmo.
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