A Igreja precisa de santos

 

Deus é Santo. Ele excede em suas medidas. Ama demais, sabe demais e é bom demais! Somos seus filhos e herdeiros de sua santidade. Em cada um de nós brilha uma centelha de sua luz, mas, a escuridão também costuma ser envolvente e, às vezes, oculta em nós, a luz de Deus. Em algumas pessoas, no entanto, a luz de Deus brilha como um farol. Os santos são assim: astros de luz num céu escuro! Assim, como os navegantes antigos foram orientados pelas estrelas, os homens de hoje podem se guiar mirando o exemplo dos santos. Alguns deles, iluminam a história do Cristianismo desde os primeiros tempos. Assim foi Paulo, Pedro, Agostinho... Outros, são mais recentes, como Maximiliano, Dulce e, até mesmo, no “nosso” Pe. Libério que está a caminho... Mas, todos, igualmente são referenciais éticos para o mundo. Eles foram (e são) pessoas que enxergaram além do tempo em que viveram. Por isso, não adotaram as medidas convencionais da época. Foram além no amor, no relacionamento com Deus e o próximo...

Apesar das diferenças pessoais na vivência da santidade, os santos possuem, em comum, um profundo amor a Deus. Por isso, foram (são) plenamente humanos. Souberam (sabem) enxergar o outro com o olhar de Cristo e são, profundamente, entendedores nas mazelas humanas.  

O “combustível” da santidade é a mística. Assim sendo, o que parece luz própria nada mais é do que o reflexo da luz de Deus em suas vidas. Somente quem está mergulhado no amor de Deus pode refletir sua luz apara o mundo. A vida, dos santos, é um presente de Deus para todos. Dom Bosco, S. Francisco de Assis, S. Vicente, fizeram de suas vidas um grande dom aos mais pobres.

Os santos não existem, apenas, para serem admirados, mas, para serem imitados. Imitá-los é buscar ao Deus Santíssimo. Eles são como as placas que nos orientam no caminho para o altíssimo. As pedras também existem nesse caminho. Somente com a mística podemos removê-las com determinação e coragem. Caro contrário, podem impedir nossa chegada ao Pai. Às vezes, tropeçamos nas pedras e caímos. Somos pecadores e fracos, mas Jesus veio, exatamente, pra nós. Ele não veio para os justos. Essa certeza nos confere um novo alento na caminhada. Se Deus está conosco, quem estará contra nós? A Igreja precisa de santos. Precisa desses luzeiros para clarear a noite da humanidade. Você pode ser um deles. É bom lembrar-se, de que somos filhos de Deus e ele é Santo. O resto você já sabe: “Filho de peixe...”

Imagem: Gerada a partir de IA