Um homem no chão

Saulo, homem de família tradicional, judeu bem formado, defensor de sua fé, estava caído ao chão. Ninguém sabia o que pudesse ter aconte...

Saulo, homem de família tradicional, judeu bem formado, defensor de sua fé, estava caído ao chão. Ninguém sabia o que pudesse ter acontecido. Antes parecia tão firme e decidido, agora, restava ali, caído por terra! Saíra de casa com o firme propósito de prender homens e mulheres que encontrasse pela frente, desde que fossem seguidor de um tal Jesus.  Agora estava ali, por terra, cego e desorientado. Dizia palavras sem sentido do tipo: Senhor, o que queres que eu faça?  - Ninguém via nada e nada ouviam. Um céu de brigadeiro cobria a cabeça de todos e, no entanto, ele dizia ter visto uma forte luz. Por isso ficou sem visão. Ninguém entendia nada. Afinal, onde estaria o valente soldado resignado a rosnar feito leão diante da caça? Sem saber o que fazer deram um jeito de chegar com ele à Cidade de Damasco. Provavelmente, nada comeu e nem dormir direito conseguiu. Sua noite foi perturbada pelas lembranças e por alguns sonhos inquietantes...

Com o tempo as coisas foram clareando para o apóstolo. A escuridão sumiu, aos poucos, quando alguém lhe procurou e impôs-lhe as mãos chamando-o de irmão. O nome do homem era Ananias. Paulo jurava que havia estado com esse homem num de seus sonhos.  Ananias não fazia parte  de seus amigos, e no entanto, o chama de irmão. De fato, o mundo havia girado! Além disso, veio como um treinador a fim de prepará-lo para uma nova e grande batalha. A partir de então, iria defender tudo o que antes condenava.  Seu foco havia mudado e nesse novo combate não teria prestígios e nem muitos amigos. Na verdade, muitas vezes, combateu sozinho contando apenas com o poder da graça divina. Problemas não lhe faltariam jamais: As distâncias eram enormes, as estradas ruins e havia perigos de todos os lados. Com a falta de dinheiro até que podia conviver. Sabia fazer tendas e isso, acabava rendendo-lhe algum ganho. Mas, como conviver sem os antigos amigos quando nem tivera tempo para conquistar os novos?  Afora, isso tudo, ainda apanhou, foi picado por serpente, perdeu-se em alto mar, foi preso e humilhado. Nas horas mais difíceis, o que lhe consolava era lembrar-se do fato ocorrido na estrada de Damasco. Lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes. Como esquecer um local  onde a gente mudou de vida? Como esquecer um momento que fez a gente nascer de novo?  O encontro no caminho de Damasco foi para Paulo um novo nascimento. As lembranças daquele encontro o faziam caminhar sempre em frente, colocando toda sua confiança em Deus. Agora, não queria perder sequer um minuto! Dizia sempre: Ai de mim se eu não evangelizar! Morrer? – isso pouco importava. Pior seria o afastamento de Deus. A visão de Damasco o fez perceber que, viver só tinha sentido por causa de Cristo. Por isso jurou para si mesmo que nem a vida nem a morte o iriam separar mais do Deus que é Jesus Cristo. 

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