Árvore e casa: duas imagens usadas por Jesus
Existem árvores bonitas, vistosas e cheias de folhas que, apesar de tanta beleza, não dão os frutos desejados por quem as plantou. Existem...

Existem árvores bonitas, vistosas e cheias de folhas que,
apesar de tanta beleza, não dão os frutos desejados por quem as plantou. Existem
casas luxuosas que se desmoronam, facilmente, quando chegam as primeiras
chuvas. Jesus usou esses dois exemplos para ensinar-nos, quais são os
fundamentos da vida cristã (Lc 6, 43 – 49).
Os exemplos da árvore, sem frutos, e da casa, sem alicerce,
serviram para ensinar os discípulos em que consiste o fundamento para uma vida
reta e duradoura. Os ventos que incidem sobre as casas representam as
dificuldades e provações que todos enfrentam ao longo da vida. Eles sopram do
mesmo jeito em todas as casas mas, aquelas que foram construídas sobre fortes
alicerces não se abalam.
Depois de entendermos esses dois exemplos, citados por Jesus,
podemos nos questionar: - Então, qual é o alicerce seguro onde devemos fincar
nossas vidas? – A Palavra de Deus! É sobre ela que devemos remar os barcos de
nossa existência. Sem ela nossas vidas se assemelham ao Titanic. Dizem que o
construtor daquele navio luxuoso, teria afirmado: - Esse navio, nem Deus
consegue afundar! Ele, no entanto, se afundou na viagem inaugural, pois, a
vaidade não garante vida longa a nenhum empreendimento.
A Palavra de Deus nos ensina a perdoar, amar, confiar,
perseverar... Tais ingredientes são artigos de primeira necessidade a qualquer
tripulante que deseja embarcar nesse mar da vida. Alguma família sobreviveria
sem levar em conta tais questões? Quantas vezes, por exemplo, o marido deverá
perdoar a esposa e vice-versa? Apesar da
clareza desses ensinamentos, muitos casais ainda não entenderam. Quando vão
preparar o matrimônio, pensam em tudo: Fotos, filmagens, ornamentação... Mas,
não rezam nem uma Ave Maria! Nesse caso, se parecem aquelas árvores cheias de
folhas, mas, sem nenhum fruto. Só tem ramagens, só aparências...
Cada um de nós deve confiar em si mesmo e no outro, mas, deve
confiar, mais ainda, em Deus pois, somos fracos e sujeitos às tentações. Quem
tira Deus da jogada está sujeito à mesma sorte do Titanic.
Para concluir vou deixar alguns questionamentos: Em sua casa, ou e m sua vida, há lugar para
Deus?
– Você faz algum investimento na sua formação cristã, em sua
vida espiritual? – Você não anda muito preocupado, apenas, com aparência?
– Que frutos de amor e misericórdia sua árvore tem produzido?
Pense nisso!
Foto: Arquivo pessoal - Jabuticabas
Padre é muito interessante a escolha de Jesus em suas explicações, ou seja as parábola as metáforas, e o entendimento é mesmo muito subjetivo.
ResponderExcluirQuanto as questões que o Senhor nos faz, acredito que cada um dá o que tem no seu coração, por isso a tarefa é aprimorar sempre, e ser conectada com os verdadeiros valores e não só de aparência.
Realmente as parábolas foram uma maneira de Jesus transmitir conhecimentos, e cada pessoa entenderá a seu modo.
ResponderExcluirRespondendo sobre investimento na vida espiritual, eu acredito que o tempo deveria nos levar a esta sabedoria, de aproximarmos mais dos valores reais e não das aparências e dos bens materiais.
Que Deus nos ajude nessa empreitada da vida, ou seja, trilhar o caminho de amor e misericórdia. Assim como as árvores mais velhas são mais belas, a sabedoria seja um prêmio do tempo em nossa vida, e consequentemente a importância de Jesus e seus ensinamentos, em cada um de nós.
Eu tenho dois caminhos que me levam até São José da Varginha. E sábado depois da chuva, escolhi o mais curto, porém mais denso de mata. Passo dentro de uma capoeira mesmo. E logo na primeira curva, deparei com uma pindaíba bem verdinha caída na estrada. Passei com o carro bem espremido, entre ela e o barranco. Pensei e logo comentei com minha família :_ Ischi! E aquela sequinha que tá até curvada pra dentro da estrada pouco a frente. Com certeza estará caída também, pensei até em voltar pra trás. Mas a Luciana, minha esposa disse:_ Ela está seca e curvada, mas não caiu. E ela estava certa, e continuou:_ árvores novas e cheias de folhas, são muito pesadas. Não resistem aos ventos, mas essa velhinha e seca, ainda tem raízes fortes e serne que a sustentarão por muitos anos.
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