Alegrai-vos comigo!
Hoje, quando, infelizmente, comemoramos a morte do ser humano, deveríamos perceber o quanto estamos afastados de Deus. Refiro-me ao Deus, ...
Hoje, quando, infelizmente, comemoramos a morte do ser
humano, deveríamos perceber o quanto estamos afastados de Deus. Refiro-me ao Deus,
revelado por Jesus, um Pai misericordioso que não se alegra com a morte do
pecador. Como um bom pastor ele faz o
que nenhum pastor faria: Deixar as 99 ovelhas no deserto e sair à procura de,
apenas, uma que se perdeu! Quem entende de amor, certamente, entenderá isso: Ao
pai não basta ter os filhos presentes se um deles estiver perdido.
Nas parábolas contadas por Jesus (Lc 15, 1- 10), o pastor se
alegra quando encontra a ovelha perdida, assim, como faz a mulher que encontrou
sua moedinha. Ambos chamaram os vizinhos
e amigos para festejar. Sabe-se, que o pastor, no tempo de Jesus, às vezes,
quebrava a perna da ovelha desgarrada para mantê-la sempre junto ao rebanho.
Mas, o pastor da parábola fez o contrário: Ele alcançou a ovelha e a pôs sobre
os ombros trazendo-a de volta para a segurança. Quanta diferença de nossa
sociedade que, às vezes, ignora os
excluídos e não se toca com a morte deles. Jesus, o pastor que se fez ovelha,
também não teve as pernas quebradas, mas teve o lado aberto derramando sobre
nós o sangue do seu amor.
Na passagem bíblica citada, aparecem quatro grupos de pessoas:
Fariseus e mestres da lei, pecadores e publicanos. Os publicanos eram cobradores
de impostos mal vistos pelo povo, pois, além de furtar dinheiro público, colaboravam
com a dominação estrangeira. Jesus, no entanto, faz refeição com eles. Quem
come junto, acaba convivendo. Isso escandalizou os fariseus e mestres da lei
que se consideravam mais santos que os outros e, sendo assim, não se misturavam
com quaisquer pessoas. Consideravam malditos aqueles que não observam a lei na
sua integralidade. Até Jesus acabou caindo nessa “malha fina” quando foi
acusado de não guardar o sábado, comer com mãos impuras, etc.
O farisaísmo é uma doença que pode prosperar em qualquer tempo.
Sempre teremos pessoas que se consideram mais santas que as outras, capazes de
julgar e discriminar aqueles que não andam conforme seus parâmetros. Jesus, muitas
vezes, foi considerado, pelos fariseus como um contraventor e fora da lei. Na
verdade, esse tipo de gente, não conhece a misericórdia divina, pois, a maior
alegria de Deus é a nossa salvação. Por isso, enquanto bom pastor, ele se alegra
mais, por uma única pessoa que, estando perdida, foi encontrada do que por 99
que já estão seguras. A alegria desse encontro envolve o céu e a terra: “Haverá
alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”, disse Jesus.
Os fariseus e mestres da lei se parecem às pessoas
ressentidas e incapazes de se alegrarem com as bênçãos na vida alheia. O filho
da vizinha passou no vestibular, mas em vez de se alegrar com ela os fariseus
de hoje ficam ressentidos e invejosos. O primo passou no vestibular, mas ninguém
lhe parabeniza. Pelo contrário, falam mal dele. Parecem torcer contra tudo e
contra todos. Ainda bem, Jesus não mudou em nada sua postura por causa dos
ressentidos do seu tempo. Ele continuou o seu caminho convivendo com todos,
principalmente, com os excluídos do seu tempo, afinal não são os são que
precisam de médico...
Imagem: Gerada a partir de IA.




🙏🙌👏👏👏
ResponderExcluirExatamente assim...
ResponderExcluirAté hoje temos estes 4 tipos de pessoas, ou até mais. Infelizmente muitas pessoas não ficam felizes com as conquistas de outros, desejam mal, criticam, etc. Temos que ser humildes como Jesus, Ele nos ensinou tanto e não colocamos em pratica.
ResponderExcluirEstou doente jesus. Vem me carregar
ResponderExcluirÉ mesmo lindo este nosso Deus que resgata e perdoa ovelhas perdidas !
ResponderExcluirQue nossa escolha seja seguir-te sempre!🙌🏻🙏🏻🙌🏻
Desejar o bem e sentir alegria quando o outro está feliz é uma prova de amor. É isso que Deus quer de nós.
ResponderExcluirPadre, para mim é desanimador, a nossa humanidade, porque caminhou e caminha muito errado, mas temos que ter esperança a partir do entender, e praticar os ensinamentos de Jesus. Esta parábola do bom pastor é belíssima, é a constatação de amor ao próximo. JESUS nos encanta com seus ensinamentos preferencialmente através de parábolas, e vou repetir o que gosto muito de dizer; ELE foi Revolucionário o tempo todo, afinal tava tudo errado mesmo! Os religiosos da época de Jesus sempre armando arapuca, as numerosas leis regulando e com condenações por bobagens.
ResponderExcluirFinalizo meu comentário dizendo que o Senhor tem minimizado muito minha desesperança, a partir dos bons textos como este.
"O Senhor é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão!"
ResponderExcluirPadre Geraldo,algumas palavras deste Evangelho são fortes .desapego afetivo.carregar a cruz seguir a frente de Jesus. Gastos excessivos sem calcular.precisamos ser curados, seguir a frente de Jesus e perseverarmos na fé.
ResponderExcluirApreciamos tantas belezas nos campos, nas cidades precisamos ver isto, mo coração das pessoas. Amar, sentir, alegrar com os que se alegram, apoiar os desanimados. Vivemos numa era de exclusão, pela inveja até dentro de casa. Meu Deus!
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