Boa confissão
O sacramento da confissão está entre os mais bonitos sacramentos da Igreja. Machucado pela dor do pecado o penitente se aproxima do “tro...
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O sacramento da confissão está entre os mais bonitos sacramentos da Igreja. Machucado pela dor do pecado o penitente se aproxima do “trono da graça” para sair curado. O padre é apenas um ministro que administra o perdão que vem de Deus. Existem, no entanto, muitas confissões que são mal feitas e por isso, não dão os resultados esperados. Alguns buscam a confissão sem uma boa preparação interior ou mesmo sem noção do que seja pecado…
A falta de formação religiosa é outro agravante nesse caso. Ao falar de seus pecados a pessoa se lembra de quando estudou esse tema na catequese infantil. O padre então tem que ouvir um marmanjo dizer que ficou nervoso, xingou os pais ou jogou pedra em passarinho. É esse tipo de confissão que desgasta o confessor. Ele sabe que aquele penitente tem pecados mais graves para serem apontados. Essa falta de formação não é culpa da Igreja. Nossas paróquias oferecem cursos, estudos e palestras. Existem ainda bons livros e programas de formação no rádio ou na televisão. É preciso estar atentos e não perder essas oportunidades.
Para ajudar na hora do exame de consciência bastaria pensar o seguinte: Como anda minha relação com Deus e com meus irmãos? Jesus disse que o maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Nesses dois pontos que nota posso dar para mim mesmo? Tenho tirado tempo para Deus? Quanto tempo por dia, estou me dedicando à oração? Costumo freqüentar a missa toda semana? Sou o último que chega à Igreja e o primeiro que sai? Fico mascando chicletes, acariciando a namorada ou desatento à celebração? Procuro a Igreja somente quando preciso dela? Contribuo com o dízimo de forma amorosa? Tenho para com Deus uma atitude de reverência ou vejo-O como um “quebra galho” na hora do aperto? Ajudo a divulgar a palavra de Deus de alguma maneira? Colaboro um trabalho pastoral em minha paróquia? Faço alguma coisa de forma isolada ou coletiva para melhorar o mundo e as condições de vida das pessoas?
Com relação ao próximo podemos nos interrogar: Como anda meu relacionamento em casa, ou nos diversos locais onde atuo? Sou egoísta, vaidoso, invejoso, fuxiqueiro, negligente, preguiçoso ou grosso com as pessoas? Sou honesto e justo? Gosto de sugar as pessoas ou procuro dar sempre minha colaboração? Faço algum trabalho social, ambiental ou cultural para o bem de todos? Sou caridoso e tolerante com as pessoas que me rodeiam? Sei pedir perdão quando erro? Sei falar a verdade sem machucar as pessoas? Sou corrupto e procuro me beneficiar das coisas públicas? Sei frear meus desejos? O fato de ser católico muda alguma coisa em minha vida e nas escolhas que faço?
Conforme você pode ver, o leque das perguntas é infinito. Elas poderão ajudá-lo na hora de seu exame de consciência. Confissão não é espaço para “abobrinhas”. Sendo bem feita ela vai libertá-los de muitos pesos e permitir que você levante um vou mais alto para Deus. Vá em frente!