Depois que inventaram o tal celular o homem perdeu, definitivamente, o sossego. A mulher também compartilha desse infortúnio masculinho....
Depois que inventaram o tal celular o homem perdeu, definitivamente, o sossego. A mulher também compartilha desse infortúnio masculinho. Aliás, compartilha de forma até mais acentuada em razão de sua habilidade para falar. Já me cansei de ver celular com capa de oncinha, zebrinha ou qualquer outro bicho. Um homem, por mais atleticano que seja, dificilmente, usaria esse tipo de acessório no aparelho. Mas, voltemos ao celular, ou melhor, imaginemos um mundo sem ele. Que alívio! Sinto pesar só de pensar que o mundo já foi assim. Como era bom quando a gente subia na cerca para gritar com o vizinho, ou esperava anos pelo trabalho dos correios...
Às vezes, penso, que o celular quer competir com Deus no quesito da onipresença. Está em toda parte, até nos lugares mais inóspitos. Você já viu como ele se adentra nas penitenciárias?
Outros dias, a cena aconteceu no velório. Enquanto eu rezava, para que o colega passasse desta para a melhor, ouvi uma risadinha de bebê que saia de algum canto da sala. Por mais que eu vasculhasse o ambiente, com o rabo dos olhos, não via ali nenhuma mãe fazendo cócegas no seu bebê. Mas, não adiantava. Eu insistia em continuar a reza e o bebezinho insistia em rir cada vez mais alto. A confusão somente foi esclarecida quando uma gordinha puxou o tal aparelho de um generoso decote e saiu dizendo “alô”, como se nada tivesse acontecido.
Pior do que isso, no entanto, foi quando Tereza (nome fictício) deixou seu aparelho cair num tacho de doces fervendo. O marido adiou a volta para casa, coisa que nunca se faz sem avisar a esposa, e a surpreendeu conversando, animadamente, com o ex. No susto, o aparelho caiu no tacho de doces. Tereza fingiu não ver nada e continuou mexendo o doce. O certo é, que, o ex apareceu no outro dia com uma queimadura de segundo grau na escala richter....
Deus seja louvado!
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