Feriadão
Hoje é dia de Natal e já cumpri com minhas obrigações religiosas. Louvado seja Deus! Meu telefone ficou mudo e não tocou nenhuma vez. ...

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Hoje é dia de Natal e já cumpri com minhas obrigações religiosas. Louvado seja Deus!
Meu telefone ficou mudo e não tocou nenhuma vez. Graças a Deus!
O dia pareceu um ano e pude fazer muitas coisas, inclusive escrever esse texto. Graças a Deus!
Teria feito ainda mais, não fosse o desarranjo intestinal, que veio não sei de onde. Deus me livre!
Passei a manhã inteira no meu local de trabalho. Após o almoço minguado, por causa do tal desarranjo, permaneci em casa para não correr muitos riscos. Deu tudo certo. Graças a Deus! Pude trabalhar no que gosto e fazer uma porção de outras coisas sem telefone ou campainha. “Esqueceram de mim - II”. Isso mesmo. Essa foi a segunda vez que esqueceram de mim. Graças a Deus! A última vez que isso aconteceu foi no “ano novo” que, no momento, agoniza. Espero, agora, o “Esqueceram de mim - III”, com previsão de estreia no próximo dia primeiro. Rezo para que seja sem o tal desarranjo. Valha-me Deus!
Cada um vive o feriadão à sua maneira. Deu-me pena ver um grupo de homens sem rumo, do lado de fora do um bar da esquina. Parece que, movidos pela força do hábito, esperavam pela abertura do estabelecimento. Nem mesmo a chuva fina que caiu esparramou o grupinho. Um deles até cantou a música, “Garçom”, sem que houvesse nenhum garçom para atendê-lo. Outro coçou a cabeça e, simplesmente, desabafou: Ô vida!
Somente à tarde o desarranjo passou e as coisas voltaram a se arranjar de novo. Tomei suco, soro e me contive apenas com um pratinho de macarrão. Ô vida! Nem tudo é perfeito nesse mundo. E o dia que chove sopa o pobre está de garfo na mão!