Mensageiro de Deus

Quando nascias na gruta de Belém, Foste aquecido pelo hálito morno do boi e do jumento! Quando brincaste na carpintaria de Jos...


Quando nascias na gruta de Belém,
Foste aquecido pelo hálito morno do boi e do jumento!

Quando brincaste na carpintaria de José,
O vento bom enxugou-te o corpinho suado!

Quando pregaste  junto ao mar,
O vento transportou-te as palavras!

Quando socorreste os apóstolos na barca ameaçada,
Até o vento obedeceu-te as ordens!

Na escuridão do Getsêmani,
O vento da noite enxugou-te as lágrimas!

Quando contorcia de dores na cruz,
Somente o vento refrescou-te o corpo!

Quando no novo dia abriste a sepultura,
O vento contemplou o triunfar  da vida!

Meu Senhor,
O  tempo mudou. Mas, o vento ainda é o mesmo.  Ele me trás sua voz que  me admoesta e acaricia. Posso ouvir-te ainda no farfalhar das palhas no embalo das ondas, no murmúrio das folhas… dá-me  a graça de não ficar surdo durante as noites da vida!
Ó vento amigo,
leve um recado para meu Deus: Diga-o, por favor, que eu o amo e que sem ele fico sem prumo e sem rumo na vida!

… Meu coração abre suas ondas na praia do mundo e, com lágrimas, deixa sua assinatura: “Eu te amo”. (Tagore)

Imagem de HG-Fotografie por Pixabay 

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