Será que Jesus não conhecia a natureza humana quando pediu-nos, que fôssemos perfeitos? Será que a perfeição é algo que esteja ao nos...
Será que Jesus não conhecia a
natureza humana quando pediu-nos, que fôssemos perfeitos? Será que a perfeição
é algo que esteja ao nosso alcance? Na maioria das vezes, erramos até quando
queremos acertar. Uma palavra que nos define bem é a palavra limitação. Essa
“qualidade” nós a temos de sobra! Jesus
nos conhece melhor do que a nós mesmos. Apesar de saber das nossas limitações ordenou-nos,
que fôssemos perfeitos. Suas medidas são plenas. Ele não quer nada pela metade,
embora, conquistar a metade, nesse caso específico, já seria uma grande
vantagem.
No vestibular da vida a gente
nunca tira dez. Isso não invalida nosso esforço na busca pela maior nota. Ela
seria o horizonte ideal. É nessa busca que devemos nos empenhar, mesmo sabendo
que jamais teremos uma excelência ética, uma perfeição no agir, pois somos
limitados.
Em Pará de Minas, temos uma
escadaria com mais de seiscentos degraus que dá acesso ao Cristo Redentor.
Durante a quaresma, um grande número de pessoas sobe por ela refletindo a
via-sacra. Eu sempre aconselho aos penitentes que subam devagar. Assim, sem
olhar o final da escada, a gente vai subindo um degrau de cada vez. De vez em
quando, fazemos as paradas para as meditações. Em seguida retomamos a caminhada.
Quando menos se espera, cada um já alcançou o ponto mais alto da montanha.
Penso que, na vida de santidade acontece o mesmo. A gente sobe um degrau de
cada vez. Infelizmente, corremos o risco de descer, em vez de subir. Por isso, é
preciso vigilância. É necessário vigiar a própria conduta para não cair no
desanimo, na mediocridade ou distrações desnecessárias. As distrações que nos
desviam do caminho da santidade são várias. É sempre bom tomar cuidado com
elas!
Deus quer a nossa santidade. Mas,
devemos ser santos de nosso tempo e onde nos encontramos. Não adianta fazer
idealizações românticas. É preciso “ver Deus entre as panelas” mesmo. Assim, a
professora deve ser santa em sua tarefa de ensinar, o pedreiro ao construir
casas, o dentista ao cuidar dos dentes... É preciso ser santo em nossos dias. O
tempo de São Francisco de Assis era outro e os desafios também eram outros. Não
dá para voltar a roda da história. A fila anda... Devemos ser santos na era do
“Wi-fi”.
Santidade não é só uma conquista
pessoal. Antes de tudo é graça de Deus. Mas, a graça poderá ser aceita ou não.
Aquele que a aceita, Deus dá ainda mais... Assim, o caminho da santidade pode
se tornar um caminho sem volta. Deus é como um oceano profundo e cheio de
belezas. Nós, somos os mergulhadores. Quanto mais fundo mergulharmos mais fundo
queremos mergulhar... Ele nos atrai e nos seduz. Ser santo não é uma missão
impossível. É um caminho. Qualquer caminho tem um ponto inicial. Nosso ponto
inicial é o batismo. Ser batizado é iniciar essa caminhada. Quanto mais
aceitarmos a graça de Deus mais santos seremos. Deus jamais nos deixa faltar a
sua graça. As faltas são sempre do nosso lado, pois somos pecadores. A graça
nos impulsiona para Deus. O pecado nos desvia do caminho da santidade. Peçamos
a Deus que Ele nos ajude e nos abençoe. Sem Ele nossa vida não teria graça nem
sentido.
NOSSAS LAMPARINAS TEM DE ESTAREM ACESAS POIS NINGUÉM SABE A HORA EM QUE VIRÁ O NOIVO BUSCAR A TUA IGREJA. 🙌🏼🔥.
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