Santa Terezinha do Menino Jesus: Modelo de vida e santidade
Qualquer pessoa que se anime a escrever sobre Santa Terezinha vai deixar escapar muita coisa. Eu, que sou iniciante, não conseguirei capta...
Qualquer pessoa que se anime a escrever sobre Santa Terezinha vai deixar escapar muita coisa. Eu, que sou iniciante, não conseguirei captar nem um por cento da beleza de tudo que ela escreveu. Mas, alguma coisa nos ajuda. Ela mesma falou de seus sentimentos e de sua espiritualidade. E falou com a simplicidade de uma criança ou, das pessoas, de almas puras.
Santa Terezinha nasceu em Alençon, na França, no dia 02 de janeiro de 1873. No batismo recebeu o nome de Marie-Françoise-Thérèse Martin. Seus pais, Louis Martin e Zélie Martin, hoje canonizados pela Igreja, tiveram nove filhos. Quatro deles morreram ainda criança. As cinco filhas (Maria, Paulina, Leônia, Celina e Terezinha) se tornaram religiosas.
Santa Terezinha nasceu muito doente com enterite (inflamação no intestino) e, por isso, foi morar com uma enfermeira (Rose Taillé) que cuidou dela durante quinze meses. Sua mãe veio a falecer quando ela estava com pouco mais de quatro anos de idade. Três meses após a morte da esposa, Louis Martin mudou-se para Lisieux. Certamente, buscou morar perto do de Zélie, Isidore Guérin, vivia com sua esposa e duas filhas. Comprou uma casa no campo (Les Buissonnets) e nela foi morar com as filhas.
Assim, que perdeu a mãe, Terezinha escolheu Paulina, sua irmã, para ficar no lugar da mãe. Quando Paulinha entrou para o Carmelo (1882), Tereza sentiu profunda tristeza. Era como se tivesse perdido a mãe outra vez.
Em sua autobiografia ela dividiu sua vida em três períodos:
Primeiro período: Do despertar da razão à morte da mãe (Cap I, 13). Apesar de curto esse período foi cheio de recordações.
Segundo período: Dos quatro anos e meio até aos 14 anos. Época em que recuperou a índole da criança. Essa índole havia mudado muito com a morte da mãe. Bastava que alguém a olhasse para que se desfizesse em lágrimas (Cap II, 45).
Terceiro período: Prestes a completar 14 anos. No Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de “noite da minha conversão”. Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o futuro (Cap V – 134)
Em cada um desses períodos Santa Terezinha vivenciou momentos fortes de espiritualidade. Era muito apegada à família e tinha verdadeira adoração pelo pai a quem chamava de “meu rei”. Sua grande sensibilidade permitiu que ela partilhasse conosco os grandes momentos tristes e alegres que vivenciados. Entre os grandes momentos podemos destacar alguns:
A perda da mãe, a separação de Paulina, o desejo de entrar para o Carmelo, o encontro com o Papa Leão XIII (1887), a despedida do pai, os primeiros tempos no Carmelo, a doença fatal...
Santa Terezinha faleceu no dia 30 de setembro, de 1897, com apenas 24 anos, vítima de tuberculose, após dois dias de profunda agonia.
No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 14 de Dezembro 1927. Por ocasião da celebração do Centenário de sua morte, em 19 de Outubro de 1997, o Papa João Paulo II a declarou “Doutora da Igreja”.
Imagem de Myriam Zilles por Pixabay
Santa Terezinha, exemplo de humildade e simplicidade. Eterna intercessora. Ela mesmo o disse: Passarei o meu céu, fazendo o bem à terra. Farei chover sobre todos um chuva de rosas (bênçãos).
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