Todos os Santos

  Entro numa igreja e vejo a imagem da Virgem Maria, São José, Santo Antônio e muitos outros santos. Diante desse cenário me ponho a refleti...

 


Entro numa igreja e vejo a imagem da Virgem Maria, São José, Santo Antônio e muitos outros santos. Diante desse cenário me ponho a refletir: O que tenho em comum com todos eles? Em primeiro lugar, a filiação divina. Todos somos filhos de Deus! Em segundo lugar, a graça de ser cristão batizado na Igreja. Em terceiro lugar, as provações da vida. Isso mesmo! Assim, como eu e você, os santos também passaram por provações e angústias.

Santos não são super-heróis ou criaturas de outro mundo. Em vida, foram professores, políticos, carpinteiros, advogados, enfermeiros, agricultores... Nenhum deles se julgava santo, pelo contrário, julgavam-se pecadores e indignos da graça recebida.

A graça de Deus é como a chuva, que cai do céu para todos, igualmente. A diferença é que alguns a acolhem pouco e outros a acolhem de forma plena como foi o caso da Mãe de Jesus.  Deus é santo e é fonte de toda a santidade. Quanto mais perto dele está uma pessoa mais santa se torna. Nenhuma criatura humana esteve tão perto de Deus como Maria. Por isso a chamamos de “Santíssima”.

Olhando para o céu numa noite estrelada percebemos que nenhuma estrela é igual a outra. O mesmo acontece na questão da santidade. Cada um pode ser santo ou santa à seu modo e dentro de suas condições: Solteiro, casado, viúvo, jovem ou criança, existem lugares para todos.  Não há um único caminho para se tornar santo e, por isso, todos podem crescer nessa vocação original. Deus é santo e nós somos seus filhos. Por isso, nossa condição original seria de santidade. O pecado é que vai deformando, aos poucos, essa imagem de Deus em nós.

Os santos são nossos irmãos que estão mais próximos da fonte da santidade que é Deus. Dessa fonte eles podem tirar a água que precisamos para saciar nossas sedes. Por isso, devemos invocá-los e acreditar na intercessão dos mesmos. A “comunhão dos santos” é uma verdade de fé na qual sempre acreditamos. Algumas pessoas, ao longo da história, tiveram uma vida tão virtuosa que acabaram sendo declaradas santas pela igreja. Mas, ao lado desses, existe uma grande multidão de santos anônimos cujos “nomes estão inscritos no livro do cordeiro”, embora, sejam desconhecidos por nós. Quando chegarmos ao céu, certamente, teremos surpresas ao ver que lá estão como santos, muitos que conviveram conosco aqui na terra. É que, em vida, ninguém afirma ser santo e se afirma é mau sinal. O chamado à santidade é feito a todos nós e, sendo assim, cada um pode subir mais um degrau nessa escada. O desafio é grande para mim e para você  mas, nada é impossível com o auxilio da graça de Deus.

Corremos o risco de pensar que para ser santos temos que fazer gestos heroicos e grandiosos. Santa Terezinha nos ensinou que isso não é necessário. Ela mesma confessou ser incapaz de um gesto grandioso mas, se propôs em fazer pequenos gestos com grande perfeição. Gostaria que você pensasse sobre isso. Os grandes feitos não conseguimos realizar porque somos pequenos e fracos. Mas, os pequenos gestos de bondade, paciência, dedicação nós podemos fazer. E quase sempre nós nos derrapamos são nessas pequenas coisas. Quem sabe, a partir de hoje, poderemos, eu e você, tomar mais cuidado com nossos pequenos gestos e atitudes. Santidade é uma tarefa que pode ser realizada de forma gradativa. Os grandes santos não nasceram assim mas, se tornaram assim porque souberam responder generosamente às graças de Deus. 

magem de PublicDomainPictures por Pixabay

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  1. Dificílimo ser santo neste mundo que nos distrai tanto com o mundo material. Enganamos quando a vida nos apresenta o sucesso das conquistas e exigimos de nos esta receita de felicidade. O sucesso material. Grande engano porque o caminho da santidade é o verdadeiro caminho da felicidade mas sabemos que as provações nao são fáceis. Eta peleja de vida!

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