O Senhor fez em mim maravilhas
Acordei meio “morocoxô” como quem estivesse arrastando o mundo inteiro nas costas e pensei: Que rotina pesada a minha! E para piorar a sit...

Acordei meio “morocoxô” como quem estivesse arrastando o
mundo inteiro nas costas e pensei: Que rotina pesada a minha! E para piorar a
situação esse frio que não dá trégua! Que sentido há em tudo isso que faço? As
coisas não teriam que acontecer de forma diferente?
Nesse emaranhado de pensamentos permaneci certo tempo mas,
logo em seguida, botei a mão na consciência e mudei o rumo do pensamento. Veja
bem, eu disse a mim mesmo: Nesse instante dirijo um carro mas, só posso
fazê-lo, porque tenho um carro e saúde para sair de casa; enquanto dirijo,
posso ver e ouvir com perfeição; preparei uma reflexão sobre o Evangelho de
hoje porque Deus me deu inteligência e livros para estudar. Apesar do frio não sinto
dor alguma que me impeça de fazer meu trabalho. Nesse instante lembrei-me
daqueles que estão acamados e nem conseguem puxar sobre si o cobertor...
Enquanto dirijo sei para onde vou e onde quero chegar. Lembrei-me, então, de
meu pai que, enquanto vivo, sofria com Alzheimer e não reconhecia a própria
casa onde morava... Só quem vivenciou isso, de perto, sabe o quanto é triste!
Após essas reflexões restou-me uma grande certeza: Devo pedir
perdão a Deus por lhe ser tão injusto com murmurações. Na verdade, eu chorei de
barriga cheia e, sendo tão pecador esquecia dos inúmeros favores já recebidos por
Deus. Diferente de Maria, a Mãe de Jesus, eu não reconhecia as grandes
maravilhas que Deus fizera em favor o seu servo. Terminei a reflexão pedindo que o Senhor
perdoasse a minha ingratidão. Ainda bem que botei a mão na consciência e que
ainda tenha consciência que possa ser apalpada...
Foto: Suculentas. Arquivo pessoal
Rica estas reflexões do Senhor, e que bom quando sentimos humanos demais porque penso que Deus não irá entender como ingratidão, mas de que é preciso usar nossa sensibilidade para fazer alguma mudança necessaria.
ResponderExcluirA rotina cansa mesmo sendo necessaria e produtiva. O alerta pode estar acendendo uma luzinha para ter férias sair para novos ares.
Se assim estou falando é porque estou me sentindo um pouco nesta condição que o texto do Senhor comunicou.
Estou em obra e não vejo a hora de terminar e decidir entre uns dias na praia ou em um interior que tenha uma bela cachoeira.
Assim término minha reflexão dando sugestão.
Ainda bem que eu coloquei a mão na consciência. Muitos não conseguem fazer o mesmo, se perdem mundo afora. É bom ler isso pra poder ver que o "buraco é mais embaixo".
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