Deus é surpreendente
O Anjo disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasc...
O Anjo disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria que o será para
todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o
Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrarás um recém-nascido
envolvido em faixas e deitado numa manjedoura” (cocho).
Esse comunicado não nos assusta porque já nos acostumamos com
ele, mas, é algo inusitado dizer isso de Deus: - Recém-nascido, frágil,
envolvido com paninhos e deitado num cocho! Falar da grandeza, da majestade e do
poder divino é algo normal às nossas expectativas. Mas, como entender um Deus
tão fragilizado, carente e dependente dos cuidados humanos? Isso é bem estranho! Deus rompe com nossos esquemas de pensamentos:
Quando o esperávamos grande Ele se manifestou pequeno; quando o esperávamos
forte Ele se manifestou fraco. Pode haver maior fragilidade que uma criança
recém-nascida ou mesmo um crucificado?
Os pastores foram os primeiros destinatários dessa boa notícia,
ou seja, o nascimento do Messias. Eles eram pessoas simples e até discriminadas
naquele tempo. A palavra de um pastor nem servia como testemunha nos tribunais.
Nascendo criança, Deus se identificou com eles na fragilidade. Por isso, não tiveram
medo de obedecer a vós do anjo: -“Isto
vos servirá de sinal: Encontrarás um
recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”! Ninguém tem
medo de um recém-nascido. Além do mais, os pastores estavam acostumados com
suas crianças deitadas sobre as palhas. Por isso, aquela criança pareceu-lhes
bastante familiar. Era pobre como eles mesmos. Não se reclinava sobre um berço
dourado, mas sobre as palhas secas ajeitadas num pequeno cocho que servia de
prato aos animais. Desde criança quis ser alimento, o pão dos anjos, alimento
descido do céu descansava no lugar de alimento dos animais.
Com simplicidade os pastores foram os primeiros a acolher a
boa notícia. “Deus, na realidade, ama
falar com os mais simples” (Pv 3, 23) e esconde os seus segredos dos sábios
e entendidos deste mundo. Para cada um Deus fala de um jeito, mas nem todos
acolhem suas mensagens. Aos fiéis de Israel Deus se comunica através dos anjos,
aos pagãos por meio de uma estrela. Mediante seus anjos comunicou aos pastores:
“- Hoje, na cidade de Davi, nasceu para
vós o Salvador!” Como pode nascer “hoje” aquele que não teve começo e nem
terá fim? Aquele foi o “hoje” eterno de Deus doado a nós por Jesus. “Vocês vão encontrar um sinal”, disse o anjo
aos pastores: “- Encontrareis um
recém-nascido...” Um menino foi o sinal de Deus. Um menino pobre, enrolado
em paninhos. Diante do presépio, encontramos um Deus que se fez pequeno, que se
fez menor para nos lembrar: “O que de
todos for o menor, esse é o maior” (Lc 9, 48). A grandeza de quem tem amor
é tornar-se pequeno para dar espaço ao outro. No seu coração tem espaço para os
outros? Tem espaço para o Grande Outro que é Deus? Pense nisso!
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay




Deus é mesmo surpreendente concordo plenamente! Escolheu a simplicidade em sua vida desde o nascimento, e deixou um projeto revolucionário. Não mostrou de imediato sua glória, seu poder, fez diferente o nosso Deus todo poderoso. Poderia convencer de imediato, mas chegou entre nós humanos, com outros valores, em destaque a humildade e para servir.
ResponderExcluirÉ tão confortante ter fé em Jesus! A sua mensagem de amor ao próximo, se fosse colocada em prática, o mundo seria outro, e aqui reinaria a felicidade.
Amém
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