Leo Alcântara Albuquerque de Alencastro Figueiroa

  Nós, brasileiros, nos destacamos em muitas coisas pelo mundo afora. Mas, no quesito “bom humor” ninguém ganha da gente. Basta ver como os ...

 

Nós, brasileiros, nos destacamos em muitas coisas pelo mundo afora. Mas, no quesito “bom humor” ninguém ganha da gente. Basta ver como os temas mais polêmicos são tratados com irreverência e  deboche nos desfiles de carnaval. Mas, a história de hoje fica por conta do  meu amigo Geraldo Edson Soares, o Geraldo da Alice.

Todos os dias, cruzo com Geraldo em minha caminhada matinal. Meu “histórico de atleta” me faz percorrer cinco quilômetros após a apresentação do “Café da Manhã com a Palavra de Deus” nas Rádios Santa Cruz e Stilo FM. Após alguns meses de caminhada vejam a conclusão: ganhei três quilos! Louvado seja Deus! Miséria pouca é bobagem.

Mas, voltemos ao caso do Geraldo. Ele também tem o tal “histórico de atleta”. Sempre aproveita a caminhada para levar consigo seu amigo fiel. Trata-se de, nada menos que: - Leo Alcântara  Albuquerque de Alencastro Figueiroa. Para os íntimos Leo, ou mesmo Leozinho.

 Leo é um legítimo cãozinho “Street dog”, ou seja, cachorro de rua, alcunha sofisticada do mais puro  vira-latas. Quis saber do Geraldo qual a razão desse nome sofisticado, pois tudo tem uma razão de ser. Talvez, Leo seja um descendente da antiga monarquia lusitana ou carregue o sangue azul por alguma razão desconhecida. Mas, segundo Geraldo esse nome lhe veio à mente após levar o seu bichinho ao veterinário. Para ser mais preciso, foi na hora de pagar a conta. Quase teve que vender a fazenda e o caminhão para pagar o tratamento do Leo. Foi então, que pensou: - Um tratamento desse naipe merece um nome a altura. E foi, então, que Leo passou de um reles “Totó” para:  - Leo Alcântara Albuquerque de Alencastro Figueiroa.

Nada indica que o próprio Leo saiba dessa história. Ao que parece nem conhece o seu nome completo com toda nobreza que ele arrasta. Caso contrário não seria cheio de pirraças e comportamentos inadequados. Outros dias Geraldo teve que deixá-lo na mão de um amigo para resolver um assunto pessoal. Quem disse que Leo andou? Deu uma de estátua e simplesmente não saiu do lugar. Enquanto Geraldo não apareceu no local ele não se moveu. Só deixou essa experiência estoica após ver sua cordinha mudar de mão. Com a chegada do seu dono ele abanou o rabinho e seguiu em frente como se nada tivesse acontecido.

Ao ver a bonita relação de Geraldo com Leonardo Albuquerque, recordei de um antigo companheiro que tive chamado “Gardel”. Gardel era um cãozinho que encontrei com a mãozinha machucada nas imediações do Bairro Pe. Libério. No segundo dia que o encontrei no mesmo lugar resolvi cuidar dele. E você acha que ele agradeceu? Que nada! Apesar de ganhar do bom e do melhor largava um banquete em casa e ia buscar sanduiche na rua. Gardel era boêmio por natureza. Sempre fugia durante as noites e frequentava os lugares mais suspeitos do Santos Dumont. Só retornava para casa no outro dia de manhã com cheiro azedo e olhar de condenação. Nem de longe tinha a fidelidade e o companheirismo do Leo. Era mal agradecido e meio porco. Certa vez, após um banho demorado que lhe dei, a primeira coisa que fez em sinal de protesto foi rolar na terra vermelha. Um dia, simplesmente desapareceu!

Espero que Geraldo possa desfrutar por muitos anos da amizade e companheirismo do Leo, pois, esse presente, foi deixado a ele por sua mãe que, hoje, encontra-se no céu. Portanto, vida longa ao Leo Alcântara Albuquerque de Alencastro Figueiroa!

Foto pessoal: Geraldo e Leo, seu cãozinho de estimação. A sombra que aparece é minha mesmo...

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  1. Hahaha... esses amigos caninos são bem parecido com alguns conhecidos meu.
    Mesmo com suas fraquezas, não esquecem do sei verdadeiro "lar".
    Aaa se minhas fraquezas fossem tão assim!

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  2. Meus gatinhos sempre ganharam nomes diferenciados de acordo com a personalidade deles, ou do tipo de série que eu estivesse acompanhando. Já tive Lura, Muita, Shantelly, Alaska, Estopa, Tilápia e a "Otra", mas nada foi tão elaborado quanto o Leo Alcântara Albuquerque de Alencastro Figueiroa! (Albuquerque Figueiroa deve ser, com toda certeza, uma homenagem ao Edu e à Laurinha da novela Rainha da Sucata, um Clássico!) Acho digno!

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  3. Esse aí é chik mesmo. kkk
    Realmente o Gardel tinha tudo e era mal agradecido. kkk

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  4. Na verdade um cao de edtimacao nos faz muito bem

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  5. Boa tarde! Eu já ri até da história do
    Léo Alcântara o danado é bonitinho dá vontade de acariciar kkkkk
    Vc não viu mais o Gardel será que aconteceu com ele tadinho ! Eu tenho onze gatos tdos tem nome se some algum vai a
    Lourdes p rua chamar Ritinha e tico eles são danados fogem direto
    Os vz ficam rindo ! Eu amo os bichos tadinho né não sabem de nada ! Só pintar bordar e fazer crochê e olhe lá
    .Abraço
    LourdesLourenco

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